O Lado Bom da Vida, de Matthew QuickIntrínseca - 254 páginasMuita diversão e um pouco de loucura: na dose certa para uma leitura deliciosa.
Título: O Lado Bom da Vida
Título Original: The Silver Linings Playbook
Autor: Matthew Quick
Tradutor: Alexandre Raposo
Editora: Intrínseca
ISBN: 978-85-8057-277-3
Ano da Edição: 2013
Ano Original de Lançamento: 2008
Nº de Páginas: 254
Sinopse:
Pat Peoples está voltando para casa após um tempo em uma instituição para doentes mentais.
Ele está decidido a se reconciliar com seu grande amor Nikki e, portanto, começa a contar a sua história para que possa mostrar para ela quando o tempo separados terminar.
O problema é que ele não se lembra muito bem de tudo o que aconteceu - nem quanto tempo ficou internado. E tampouco se lembra do porquê de ter ido parar lá.
O que ele sabe é que precisa ser uma pessoa melhor - praticando ser gentil ao invés de ter razão - para que possa voltar para sua Nikki e conseguir o final feliz do filme de sua própria vida.
O que eu achei do livro:
O Lado Bom da Vida é um livro incrível!
Tentei não revelar muito na sinopse, porque eu mesma não sabia muito sobre o livro e assim pude aproveitar muito mais a leitura!
É emocionante ir descobrindo aos pouquinhos os detalhes da vida de Pat e ir acompanhando sua vida agora que ele está de volta do lugar ruim.
A escrita de Matthew Quick é deliciosa e viciante - até mesmo cogitei mandar o livro para uma análise, porque certamente existiam substâncias perigosas, venenosas e altamente viciantes na tinta usada durante a impressão do livro. Não há outra explicação! Não consegui largar o livro antes de descobrir o final, que é bastante surpreendente.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo protagonista e isso deixa o leitor ainda mais próximo da trama - vivenciando cada passagem.
Eu me senti ao lado do Pat. Quis estender minha mão para ele em diversos momentos, tentar ajudá-lo. Principalmente porque pelo que vai contando, ele é uma pessoa muito melhor agora que está um tanto psicologicamente abalado (só para não dizer com todas as letras - meio maluco - porque pode ser ofensivo).
Eu não me abstive de criar minhas próprias teorias mirabolantes sobre tudo. E devo dizer que todas estavam erradas - eu não acertei em nada em momento nenhum.
E isso foi ainda mais bacana - porque fui surpreendida. Positivamente surpreendida.
Um dos pontos mais bacanas é que o autor não deixa para revelar todos os segredos no final do livro, ele vai soltando as informações aos pouquinhos - e isso é muito interessante, porque deixa o leitor ainda mais preso, sem conseguir largar. Afinal de contas, não é preciso chegar ao final para saber tudo, e só ler o próximo capítulo que certamente irá descobrir algo novo.
Então, como você faz para se obrigar a não ler o próximo capítulo?! É simplesmente impossível - porque a leitura é bem rápida, gostosa e certamente vai contar alguma coisa que estava deixando o leitor curiosa. Não dá para resistir e quando nos damos conta, já estamos lendo o último capítulo do livro.
Os personagens criados pelo autor são incríveis! Não amáveis, mas incríveis. Eu adorei a mãe de Pat, mas na mesma intensidade detestei o pai dele... também achei o irmão um fofo, mas a vizinha Tiffany me deu nos nervos.
São todos personagens muito bem criados que ao mesmo tempo que são complexos e multifacetados, são um tanto caricaturas de estereótipos da vida real - como aquele seu vizinho fissurado no Flamengo e aquela sua tia que é um amor de pessoa, apesar do marido ser um mala sem alça.
A edição brasileira foi lançada agora em Janeiro pela editora Intrínseca já com a capa do filme que tem estreia marcada em território nacional para 1º de Fevereiro (claro que vou fazer de tudo para tentar ir ao cinema) . A capa ficou bem bacana e combina muito com a história, exceto pela mulher...
Eu precisei recorrer ao IMDB para ter certeza de quem a Jennifer Lawrence iria interpretar e, infelizmente, eu estava certa na minha suposição (até porque ela está na capa e deveria mesmo ser a protagonista da história)... simplesmente não combina e eu estou com medo que eles estraguem com o filme um livro que é tão bom.
Não que isso me deixará longe dos cinemas... nem que seja para sair de lá falando que estragaram essa história incrível, eu terei que conferir.
Mas deixando de lado a adaptação cinematográfica - essa é uma leitura que merece ser feita!
O livro é bem curtinho, a narrativa bastante ágil, a trama contagiante, os personagens envolventes - uma leitura deliciosa e super recomendada!
P.S.: Eu não conhecia Kenny G. Tive que recorrer ao Google para ter uma imagem do cara e ao YouTube para ouvi-lo tocar...
O mais legal foi que me deparei com alguns comentários bem interessantes no vídeo do YouTube - eu não fui a única a parar ali por causa do livro de Matthew Quick.
Simplesmente amei a explicação que envolve o artista (só lendo para entender).
Nota:
Ai, Nanie!
ResponderExcluirQue difícil comentar numa resenha em que o resenhista gostou tanto do livro... Sempre tenho a impressão de que nada que eu disse vai mostrar a minha empolgação depois de tanta coisa boa!
Mas, bem, já disse pra alguém: tenho medo desse livro. hehe É que eu gosto da Intrínseca, mas o marketing dele é bastante agressivo e eu fico querendo ler TUDO deles, o que me dá medo de uma possível decepção (como aconteceu com A culpa é das estrelas), ainda mais quando todos estão simplesmente amando o livro (assim como no livro já citado =P).
Enfim, é óbvio que eu quero lê-lo, né? Primeiro porque eu vi o trailer e achei interessantíssimo! Depois porque a história parece realmente ótima e você dizer que o autor não segura os mistérios por muito tempo, me animou mais ainda! Agora a dúvida é: viverei depois que tiver esse livro em mãos? ahsuhauhsa
Beijão, Nanie!
wow depois da sua resenha eu preciso desse livro *-* nao tava com mt expectativa nao, mas agora eu to rs
ResponderExcluirThamires, eu gostei demais do livro e indico a leitura sem medo - é uma história simples, mas ao mesmo tempo cheia de coisas :) Vale a pena conferir ^^
ResponderExcluirJanaina, fico com medo de indicar a leitura no seu caso >< hahahahaha Porque eu AMEI A Culpa é das Estrelas e achei realmente tão bom quanto falavam - e olha que minhas expectativas quanto ao livro eram bem altas (o que normalmente é um grande problema).
ResponderExcluirA história é realmente ótima! E o autor segura alguns mistérios até o final, mas não todos... ele vai revelando detalhes a cada capítulo - e isso realmente torna a leitura mais interessante e deixa o leitor preso às páginas do livro :)
Vale a pena conferir!
Oi Nanie!
ResponderExcluirPode contar essa história do Kenny G que eu fiquei curiosa kkkkk
Me conta lá no twitter kkkk
Bjs
Fiquei curiosa depois da sua resenha, e acabei comprando o E-book pra começar ler *-*
ResponderExcluirKarine, certamente você vai curtir esse livro - a história é bem diferente e muito divertida :)
ResponderExcluirVocê comprou o ebook?! Que bacana - depois me conta como é o ebook da Intrínseca - ainda não tive a oportunidade de conferir.
Oi, Nanie.
ResponderExcluirFaz um tempinho que não comento aqui. Foi uma boa, porque estou com a cabeça tão quente, que esta resenha me espaireceu um pouco. :D
Acabei de ver seu comentário na minha resenha e concordo com você. Excetuando o beisebol, esté é mais um daqueles livros intensos, mas que perduram em nossa memória pela simplicidade com que a trama é narrada.
Adorei o jeito como a leitura fluiu e como tudo foi sendo desvendado aos poucos. Adoro capítulos curtos também.
Te garanto que os atores fizeram jus aos papeis no filme. O Bradley e a Jennifer estão ótimos, mas apesar de manter a essência da história, é bem diferente do livro. Gostei de ambos, mas gostei mais do livro, claro! :D
MENINA, PARA TUDO!!! VOCÊ NÃO CONHECIA KENNY G.?! (Morria de rir nessas cenas com o Pat, porque não entendia o trauma que tinha com Songbird, depois fiquei com pena!).
Fiquei surpresa! Eu adoro suas músicas desde o filme "Tudo por Amor", com a Julia Roberts. E desde então, amo o seu repertório, porque sempre fui apaixonada por música instrumental, seja piano ou saxofone.
Beijos.
Nanie, eu simplesmente amei o livro, mas não gostei do filme. Não posso chamar de adaptação, mas de um filme que foi levemente inspirado. A essência permaneceu, de fato, mas tem muita coisa ali que não condiz com o livro. Eu sei que é nóia minha (rsrs), não dá pra colocar o livro 100% no filme, mas sei lá, como adaptação o filme deixou a desejar (não quer dizer que tenha ficado ruim, eu teria gostado mais se não tivesse lido o livro rsrs).
ResponderExcluirÉ mesmo, Lucy?! Eu ainda não conferi o filme...
ResponderExcluirMuita gente falou que ficou diferente mesmo, mas gostou mesmo assim >< hahahahahaa
Se eu conseguir assistir, vou com a mente bem aberta - já sabendo que será bastante diferente.