Nanie Dias e Vanessa Bosso escrevem sobre ebooks.
Essa é uma matéria escrita para leitores de todo o Brasil.
Como é a sua experiência com ebooks? Estou aqui para contar a minha.
Para começo de conversa, sou uma amante dos livros. E quando afirmo isso não estou dizendo apenas que gosto de ler, mas que gosto de livros. Gosto de pegar um livro, sentir a textura da capa, o cheiro da tinta, olhar para a arte gráfica, sentir o papel nas minhas mãos enquanto viro as páginas e curto a história.
Portanto, não é surpresa quando digo que sempre fui muito reticente quanto aos ebooks. Estando no meio digital eles não teriam os atrativos extras que os livros físicos têm.
Confesso: eu os evitei. Não queria saber de ler ebooks, não queria saber dessa nova tecnologia.
Convenhamos, também não havia grandes incentivos - ao menos, eu não os conhecia. Quando olhava o preço do livro digital, encontrava algo muito próximo do preço do livro impresso e não via motivos para adquirir o novo formato.
Até que eu resolvi experimentar. E, honestamente, me apaixonei pelo livro digital!
Calma aí, não disse que o prefiro ao tradicional, mas existem casos em que é inegavelmente melhor.
Fiz o download do aplicativo da Amazon, o Kindle. Agora o tenho no meu computador e no tablet, mas também é possível baixá-lo para outros dispositivos, como celulares por exemplo. Toda a minha biblioteca virtual fica disponível em todos os aparelhos onde instalei o Kindle. O software é gratuito e muito bacana, dá para mudar o tamanho da fonte, o espaçamento entre as linhas, a cor de fundo do texto - enfim, você pode configurar o seu livro da maneira que mais te agrada de forma a deixar a experiência de leitura ainda melhor.
Não dá para negar o quanto isso é o máximo, né?! Acho que todo mundo já passou por aquela situação em que pega um livro maravilhoso, mas cujas letras são tão pequenas que a leitura se torna cansativa e difícil. Não há esse problema com os ebooks.
Ao mesmo tempo, os livros digitais são maravilhosos no quesito mobilidade!
Não consigo sair de casa sem a companhia de ao menos um livro (para ler no ônibus, nas filas, nos momentos de espera). No caso do livro impresso, preciso escolher livros menores, para que não pese muito na bolsa. Quando vou viajar, gosto de levar alguns exemplares e isso pode se tornar bem bem complicado, justamente por causa do peso.
Com os ebooks, posso levar uma livraria inteira carregando apenas poucas gramas e ter disponível uma infinidade de opções.
Mas o que definitivamente me dobrou e me fez aderir aos ebooks foi achar livros por preços baixos.
Estou encontrando livros de diversos autores que não têm ainda a versão impressa, mas que por preços bem justos posso ler no formato digital. Isso ocorre principalmente com obras de autores nacionais iniciantes.
Adoro a literatura brasileira e já fui positivamente surpreendida ao ler várias histórias deliciosas de autores que ainda estão começando sua carreira. A entrada desses autores no mercado é muito complicada, muitas vezes apenas possível quando o escritor paga um alto valor para ver seu livro publicado. O problema maior é que a distribuição desses livros acaba deixando a desejar e o preço final é muito alto, muito mais caro do que best sellers internacionais.
Agora esses autores têm uma alternativa: publicar de forma independente através de sites de ebooks, como a Amazon. E podem ainda optar por fazer um bom preço nos seus livros, o que facilita o acesso do leitor.
E nessa linha, alguns livros muito bons de autores nacionais conseguiram ganhar espaço no mundo virtual e chegar à prateleira (também virtual, claro!) dos leitores. É o caso de A Aposta e Yume, dois livros maravilhosos cujas versões virtuais estão entre as mais vendidas da Amazon.
Se você ainda não se rendeu aos ebooks, talvez ainda não tenha simplesmente descoberto a melhor maneira de aproveitar essa nova tecnologia.
Experimente os leitores virtuais, a maioria é gratuita e você pode ler algumas obras sem custos (recomendo os livros Soterrados e Os Haicais do Menino Maluquinho, ambos de download gratuito), testando o mundo dos livros digitais.
Tenho certeza que quando conhecer melhor esse universo fantástico da leitura virtual, também irá adotar os ebooks na sua vida.
Não irei abrir mão dos livros físicos, tem muitas coisas que apenas esse formato é capaz de oferecer ao leitor. Todavia, os livros digitais já ganharam uma admiradora que sempre irá procurar as novidades para ler e curtir.
E quer saber mais? Os ebooks não têm vantagens apenas para os leitores, mas também para os autores.
Passo a palavra para Vanessa Bosso, autora brasileira que tem aproveitado essa nova onda de auto-publicação digital de seus livros para que suas obras possam chegar aos leitores.
Essa é uma matéria escrita para autores de todo o Brasil que, como eu, acreditam na literatura nacional e nos novos talentos que despontam nos quatro cantos desta terra verde e amarela.
Histórias de sucesso, tendo como protagonistas autores independentes que arriscaram-se no árduo e competitivo mercado literário mundial, temos aos montes.
No Brasil, com a chegada da Amazon, o sonho de uma auto-publicação tornou-se realidade e com possibilidades reais de lucro e, porque não dizer, reconhecimento perante o público leitor.
Há 5 anos, esse era um mercado promissor e ainda inexplorado. Jovens autores eram recusados pelas grandes editoras brasileiras e viam-se perdidos, sem qualquer chance de exporem suas obras.
Sendo assim, editores espertos entenderam que esse era um nicho lucrativo, já que um autor iniciante faria qualquer coisa – qualquer coisa mesmo – para ter seu livro publicado.
Estamos aqui falando de editoras sob demanda e também de editoras de fachada, cujo único compromisso é vender ilusões mascaradas de sonhos. Por valores altíssimos, um autor pode comprar sua entrada no mercado literário e ver o sonho transformar-se em pesadelo.
Na maioria dos casos, são obrigados a abrir mão de seus direitos autorais e, ainda por cima, arcam com todas as despesas de publicação, na vã esperança de subirem um degrau que seja neste que é um dos ramos de atuação mais difíceis de que já tive notícia.
Existem casos raros nesse setor, como não poderia deixar de ser. Um ou outro autor é reconhecido e contratado por grandes editoras, finalmente alcançando um status exclusivo, almejado por muitos e infelizmente indisponível para a maioria.
As editoras brasileiras foram fundadas para livros estrangeiros, isso é um fato inegável. O cenário muda, a passos lentos, e pouco a pouco começamos a nos deparar com novos nomes estampando as capas das obras nacionais. Motivo de comemoração, com certeza.
Mas como citei, essa mudança é lenta e gradativa. Diante deste fato, o e-book torna-se uma tábua de salvação, uma ferramenta capaz de tirar o autor da gaveta e livrá-lo das falsas promessas de editores e editoras que só visam o lucro imediato, só enxergam a carteira e o cartão de crédito do escritor.
E-book? Amazon?
Sim, livros digitais e lojas virtuais.
O custo para a produção de um e-book é mínimo, caso você não possua o conhecimento necessário para gerar um livro digital. Sua obra estará disponível para compra em diversos países, com segurança, profissionalismo e comodidade.
Não há gerenciamento de estoque, não há necessidade de empréstimos bancários, muito menos será preciso vender a alma. Simples, rápido, barato.
A venda de livros digitais no mundo vem crescendo a olhos vistos. No ano passado, os e-books ultrapassaram a venda de livros físicos nos Estados Unidos, por exemplo.
No Brasil, o mercado está em crescimento e os leitores já começam a adquirir os equipamentos necessários, basta checar os números do comércio de tablets, kindles, iPads, entre outros.
Se você é autor e já se cansou de pagar para publicar ou então, suas obras estão mofando na gaveta, fica aqui a dica de quem experimentou e aprovou a publicação independente via Amazon.
Para maiores informações de como proceder o envio de sua obra, visitem o site da empresa no Brasil: www.amazon.com.br.
E estou aqui deixando meu e-mail pessoal disponível caso queiram entrar em contato, trocar ideias, pegar dicas, enfim, só não vale xingar porque eu sou da paz: bosso.vanessa@gmail.com.
Espero que essa singela matéria movimente os autores que carinhosamente chamo de “renegados pelo sistema” e que novos talentos sejam revelados através da publicação digital. Eu sou uma renegada do sistema, com uma cara de pau tremenda e muito orgulho de mim mesma por não ter desistido diante de tantas mazelas e humilhações no decorrer da jornada.
A demanda por obras nacionais existe, acreditem.
Vamos mudar o cenário?
Ebooks são uma boa opção para autores e leitores! Não feche os olhos para essa nova realidade da literatura e aproveite para utilizá-la de forma a melhorar a sua experiência com os livros.
Parabéns pela postagem, Nanie e Vanessa!
ResponderExcluirExcelente iniciativa.
Sempre passo por aqui para ver as novidades.
Já disponibilizei três livros pela net (gratuitamente) e publiquei um sob demanda. Realmente não é nada fácil, felizmente há alternativas interessantes como esta da Amazon. Quem sabe eu faça uma experiência com meu próximo livro?
Um forte abraço!
Que bom que curtiu, Tânia!
ResponderExcluirA auto-publicação é uma alternativa bem bacana, porque é um jeito de você disponibilizar seus livros para os leitores a um custo bacana (de forma que eles possam adquirir seu livro) e você recebe o retorno.
Se quiser experimentar, acho que vai curtir! E os leitores também :)
Eu me rendi, apesar de também ter algum preconceito e preferir livro impresso, mas estou amando a mobilidade. Eu apoio nacionais e minha estante virtual é semelhante a minha física, cheinha deles!!! Realmente, este mercado tem mais desafios do que retorno e a Amazon chegou com tudo no Brasil para abrir portas para os novos talentos da literatura nacional. Tenho maior orgulho da Van por não ter desistido. Talentosíssima, não pode deixar de ser lida e eu vou comprar qualquer coisa que ela escrever. Sou assim quando amo a escrita de um autor. Super recomendo o ebook também. Fui conquistada!
ResponderExcluirÓtima matéria Nanie, finalmente experimentou!
ResponderExcluirEu já li e-books, só que no computador e em pdf. Agorinha mesmo me interessei por um e-book da Amazon e achei que era apenas para kindle, não sabia que podia baixar o aplicativo no note mesmo.
Até tenho um tablet, mas é 'meia-boca' e a bateria não colabora. Já pensei em comprar um Kindle, mas o receio de não usar e ser apenas mais um aparelho em casa ainda me deixa em dúvida. Agora posso experimentar e avaliar melhor como vai ser a leitura.
Bjkas!
Monique Martins
@moniquemar
Achei a postagem excelente, não há mais como fecharmos os olhos para os e-books. Eles podem e devem existir junto com os físicos que sempre serão os nossos favoritos pois é isso mesmo, somos apaixonados pelo cheiro e a textura. Mas e quando algumas histórias precisam ser auto-publicadas? Que venha a Amazon e a Kobo fazer a diferença nisso.
ResponderExcluirPost muito útil e informativo, uma pessoa veio me mostrar que leu aqui e gostou, fiquei muito contente.
Beijos
www.leitoraincomum.com
Josy, eu já não tenho mais preconceito. Ainda prefiro o livro impresso, mas não por preconceito, apenas por preferência mesmo.
ResponderExcluirA minha estante física também tem bastante livros nacionais, mas com os ebooks - que estão com um preço muito bom - a minha estante virtual certamente ficará mais recheada.
Eu gostei demais desse espaço que a Amazon abriu para os autores iniciantes, muito melhor do que pagar horrores para editoras que sugam o talento do autor para lucrar com eles sem dar retorno algum.
Eu tenho MUITO orgulho da Vanessa por não ter desistido e fico super feliz por ver tudo o que ela está conquistando.
Monique, fui me dobrando aos ebooks aos pouquinhos e agora virei fã de carteirinha!
ResponderExcluirAinda não gosto do formato .pdf para ler pelo Adobe Reader e talz... mas em um leitor de verdade (tipo Kindle ou Kobo, para computador ou para tablet - porque ainda não tenho nenhum ereader) é outra história: a leitura fica maravilhosa ^^
Sim, você pode baixar o aplicativo para vários dispositivos, como computadores, tablets, smartphones - é o máximo! E nem tem só o Kindle não... tem o aplicativo Kobo também e vários outros que pode experimentar.
O meu tablet também não é lá grandes coisas, mas dá para ler de boa ^^
Ah, para investir em um ereader tem que ser para usar! Eu ainda não comprei porque é um investimento um tanto caro que não posso fazer no momento, mas já estou lendo um bocado no pc ou no tablet :)
Ainda não consigo ler E-Book, mas é coisa minha... dói as vistas, me cansa.
ResponderExcluirMuito bom o assunto do post! Acho que os ebooks abrem uma porta importante para os autores mais novos, o que é também vantajoso para os leitores, pois passam a ter acesso a muito mais obras.
ResponderExcluirEu ainda não me "rendi", por assim dizer, aos ebooks, mas só porque ainda não tenho um tablet ou um ereader. Claro que nunca deixarei de gostar e mesmo de preferir os livros físicos, mas os fatores mobilidade e espaço têm sido importantíssimos para mim ultimamente. Por isso, creio que quando tiver um ereader serei uma ávida consumidora de ebooks. =)
Bjoss, Livro Lab
Meninas, parabéns pela postagem! A matéria de vocês foi maravilhosa. Gostei muito das suas dicas, Nanie, e eu confesso que também era reticente quanto aos e-books, porque adoro o livro físico, mas o livro digital é um ótimo aliado para o leitor e, principalmente, para o autor.
ResponderExcluirVanessa, impecável tudo o que você disse. Essas editoras que cobram a publicação são simplesmente uma vergonha. É uma ótima para os autores que os e-books estão entrando com força no Brasil; o trabalho é pouco a pouco, de formiguinha, mas com esforço acredito que vamos conseguir mudar o cenário editorial no Brasil.
Também tenho um livro auto-publicado e é muito gratificante ver que alcançamos um público, mesmo que pequeno. O que o escritor quer, principalmente, é ser lido. Se alguém se interessar, aí vai o link (porque eu tenho que fazer meu jabá também! rs): http://www.amazon.com.br/s/ref=nb_sb_noss_1?url=search-alias%3Ddigital-text&field-keywords=karen%20alvares&sprefix=karen+alva%2Cdigital-text&rh=i%3Adigital-text%2Ck%3Akaren%20alvares
Olá, meninas!
ResponderExcluirAdorei o post de vocês!
Eu sempre fui apaixonada por livros e tecnologia e acompanhei o surgimento dos livros digitais bem de perto. Um dos primeiros dispositivos que usei para ler livros foi um Palm III. Na época eu instalava os Códigos (leis) e levava para a aula na faculdade para não ter que carregar aqueles livros enormes. Acho que foi nesse momento em que me apaixonei pela facilidade que os livros digitais prometiam. Conforme os livros foram evoluindo, fui trocando de dispositivo de leitura e hoje tenho um ereader e um Ipad. Não saio de casa sem pelo menos um deles!! hhehehehe
Beijos
Camis
Leninha, aí pode ser algo pessoal mesmo. No computador eu também fico com as vistas cansadas e por isso acabo não lendo muito, mas no tablet eu tiro o brilho da tela, coloco o papel sepia e consigo ler tranquilamente!
ResponderExcluirAline, realmente no computador os ebooks são um pouco mais cansativos, mas se você tiver um smartphone de tela grande (daqueles touch) já é ótimo para ler ^^
ResponderExcluirEu também nunca deixarei de gostar da versão impressa - tem lá o seu charme -, mas em alguns momentos os ebooks são mesmo muito melhores.
Karen, que bom que curtiu o post :)
ResponderExcluirA auto-publicação é um caminho bem bacana para os autores no mundo digital e acho que só irá se tornar ainda melhor com o tempo.
Opa, vou lá conferir o seu livro!
Camila, no caso de livros técnicos eu já aposentei os físicos de vez... carregar os livros pesados de um lado para o outro não dá mesmo! hahahahaha
ResponderExcluirNo caso de literários eu me divido entre os dois formatos, pois o livro impresso ainda tem um charme que o digital não consegue alcançar.
Poxa, eu ainda não tenho um ereader, mas tenho bastante vontade de adquirir um, viu?!
Gente, preciso que alguém me empreste um e-reader por uma semana, só pra eu experimentar e ver se acho legal :P
ResponderExcluirAmo livro de papel, gosto de despertar a curiosidade das pessoas com a capa e tal, o e-book perde nisso mas praticidade é quase tudo, né? Pra livros muito pesados é uma mão na roda. Os preços também estão muito bons.
Sobre esse tipo de publicação, acho bom e ruim. Bom porque os autores conseguem entrar no mercado mais fácil, podem ser lidos por mais pessoas e por um preço super acessível (E ganhando, imagino eu, o mesmo que ganhariam na venda de um livro seu publicado por uma editora). O lado ruim é que a qualidade cairá (Já que qualquer um pode disponibilizar qualquer coisa, sem passar por uma avaliação confiável). Pode acabar espantando os leitores.
PERGUNTA: Qual é o percentual que a Amazon ganha do valor do livro vendido por lá?
Oi, Nanie.
ResponderExcluirNunca tive preconceito. Meu problema era que não possuía um leitor digital, já que não curto muito ler no PC, porque a tela cansa demais a visão.
Depois que adquiri um iPad ninguém mais me segura. Deixei configurado de forma que a leitura fique bem agradável e já tive a oportunidade de ler vários nacionais.
Uma pena que o Help do Amazon não ajuda muito. Outro dia fui tentar adquirir um livro e não tinha nada falando sobre a forma de pagto. Por que alguns sites exigem cartão internacional. É complicado, porque nem todo mundo possui.
Beijos.
Fagundes, eu também preciso disso O.o Eu tenho um tablet, a leitura nele é bacana, mas todo mundo que tem ereader diz que não é a mesma coisa e que com eink é mil vezes melhor! Preciso experimentar. Por outro lado, estou quase feliz de nunca ter experimentado, porque se gostar não irei resistir e acabarei comprando um para mim >< hahahahaha
ResponderExcluirAh, eu também amo livro de papel! Tenho certeza que ele nunca será totalmente substituído porque tem coisas que só o livro físico oferece... mas em outros aspectos não tem comparação...
Tipo carregar o livro por aí! hahahaha
Ah, mas não vai mudar muita coisa, viu?! Porque já peguei livros impressos que eram grandes porcarias... Os que forem bons vão ter sucesso na autopublicação, os que não foram não venderão. É mais ou menos simples assim.
Não acho que vai acabar espantando os leitores de todos os autores, apenas daquele que é ruim. Esse tipo de coisa já é muito comum lá fora e dá mais do que certo!
Viche... não sei te dizer ao certo, porque depende do tipo de publicação. Na autopublicação, os livros disponíveis apenas na Amazon podem render até 70% de royalties, em outros casos cai para 30%.
Carlinha, eu tinha MUITO preconceito, viu?! Agora já não tenho tanto.
ResponderExcluirEu até leio no PC, mas realmente não é o melhor... leio bem mais no tablet, porque além de ser mais confortável ainda se assemelha bastante a um livro mesmo :)
Ler os nacionais por preços tão bons é incrível, né?! Eu estou adorando =)
A Amazon ainda está chegando ao Brasil, acho que a isso se devem as limitações apresentadas por eles! Mas se você sentiu falta de alguma coisa, deveria entrar em contato - tenho certeza que eles irão arrumar tão logo quanto possível.
Eu realmente não sei se eles exigem ou não o cartão internacional... eu compro por lá, mas o meu cartão é internacional >< heheheh
70% é um valor muito bom! Achei muito legal.
ResponderExcluirClaro, livros ruins vão continuar existindo sempre. Só que nesse esquema de publicação uma triagem a menos foi feita. A chance de comprar um livro mal editado, mal revisado e/ou sem sentido aumentou. A capa pode ser linda, mas o conteúdo ruim.
Mas, óbvio, se o autor quer vender vai tentar fazer um trabalho decente. Só temos que avaliar BEM antes de comprar.
Espantar os leitores dos autores que já tiveram seu trabalho reconhecido não, mas pode diminuir a chance dos bons que ainda não foram descobertos.
Oi Nanie, quem me indicou a matéria para leitura foi a Carla do Sonho de Reflexão, coincidentemente eu estava na luta desde o ano passado para upar meu livro e finalmente consegui!!!
ResponderExcluirFiquei muito, muito feliz... saber que meu livro está disponível em tantos países!!
Dá até batedeira no coração. Adorei a matéria...
Há muito tempo eu desejava um de meus livros nessa nova plataforma que além de tudo, pensem, não é ecológica?
Assim que puder vou comprar um dos aparelhos, e primeiro lerei as obras, as que gostar de verdade, comprarei na versão de papel, pois como vc, prefiro-as de longe!!! Só que agora não vou arriscar a ter algo de que não gosto a um preço alto, por que falando sério, tem uns livros que pedem 40 reais ou mais, e olhe que é best seller.
Como escritora em início de carreira, então, me identifiquei demais com o texto da Vanessa! Parabéns. É justamente assim nossa árdua jornada. Mas eu prometi ao meu próprio coração que nunca desistira apesar dos desenganos quando entendi que isso não é uma profissão ou meio de sustento. É uma vocação é o meu pagamento e ouvir o retorno dos leitores, que dizem que meus livros as fazem sonhar acordada (e dorminod!!!) rs. Como alguém me mandou uma mensagem ontem. Aliás, isso não é pagamento, é uma dádiva. Escrevo porque quero, com amor, com profundo amor, e enquanto existir um suspiro em meu peito eu o farei. E muito me alegra as novas tecnologias e oportunidades, pois como leitora e fã de escritores do passado, e tmb do passado remoto, sei a dificuldade deles em expor sua obra, e tudo que vc disse!!!
"Sendo assim, editores espertos entenderam que esse era um nicho lucrativo, já que um autor iniciante faria qualquer coisa – qualquer coisa mesmo – para ter seu livro publicado.
Estamos aqui falando de editoras sob demanda e também de editoras de fachada, cujo único compromisso é vender ilusões mascaradas de sonhos. Por valores altíssimos, um autor pode comprar sua entrada no mercado literário e ver o sonho transformar-se em pesadelo."
Nem me fale, nem me fale.
Por mim e por outras autoras que conheço. mas depois que compreendemos isso, e percebemos o ouro de publicar de forma independente, compreendemos o valor e real significado da palavra INDEPENDENTE. Vc é livre, não depende de ninguém ou de pretensos enganos! Huá. Simples assim. Liberdade não é o valor pelo qual mais se tem lutado na história da humanidade?
Parabéns de novo! Belo texto. Muitas palmas, é exatamente assim.
Um dos melhores artigos que tenho lido ultimamente que precisei comentar!
um bjo em vcs duas,
Aline
Felipe, nem sempre é possível conseguir os 70%, mas é um valor muito bom mesmo ^^
ResponderExcluirAh, nisso você tem toda razão... Uma capa bonita é capaz de enganar muita gente...
O bom é que a Amazon normalmente permite que vejamos o princípio do livro (acho que 10% fica disponível ou algo assim) e daí é possível avaliar se vale a pena ou não. Claro que não é o suficiente, mas já dá para ajudar, né?!
Eu realmente não acredito que isso vá acontecer, porque esse tipo de publicação já é muito comum lá fora e dá muito certo!
Veremos como vai funcionar por aqui, né?! Espero, honestamente, que dê certo!
Principalmente por causa dos autores iniciantes que são extorquidos por essas editoras sob demanda que se aproveitam dos sonhos das pessoas para ganhar dinheiro (ok, eu sei que são empresas... mas, no meu ponto de vista, a maioria não é muito ética).
Uau, Aline, que depoimento super bacana!
ResponderExcluirEu já vi que tem um livro seu por lá que eu ainda não tenho e o preço está mais do que bacana - certamente lerei em breve!
É uma oportunidade muito boa para os autores, né?!
Sem dúvida que a versão de papel tem suas peculiaridades que são capazes de encantar de uma forma que os ebooks ainda não conseguem... mas ainda assim os ebooks abrem uma gama de possibilidades - é incrível! Para começar, os valores que são bem mais baixos e, portanto, tornam os livros bem mais acessíveis. Além disso, qualquer pessoa, em qualquer lugar pode adquirir - não há problemas de logística.
Enfim, acho que é mais do que válido!
Muito sucesso para você, querida! Sei que é muito talentosa =)
E que em breve você consiga mais do que o reconhecimento dos leitores (porque isso é uma delícia, é bem verdade, mas é preciso mais do que isso para viver em um mundo capitalista)!