O Espetáculo Carnívoro, de Lemony Snicket
Companhia das Letras - 233 páginas
Os Baudelaire agora terão que enfrentar um parque falido vestido de aberrações enquanto tentam se esconder da gangue do Conde Olaf.
Título: O Espetáculo Carnívoro
Título Original: The Carnivorous Carnival
Autor: Lemony Snicket
Tradutor: Ricardo Gouveia
Ilustrador: Brett Helquist
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 978-85-359-0524-3
Ano da Edição: 2007
Ano Original de Lançamento: 2002
Nº de Páginas: 233
Comprar Online:
Inglês: Amazon / Book Depository
Português: Cultura / Saraiva / Submarino
Série: Desventuras em Série - Vol. 9
Outros livros da série:
- Mau Começo
- A Sala dos Répteis
- O Lago das Sanguessugas
- Serraria Baixo-Astral
- Inferno no Colégio Interno
- O Elevador Ersatz
- A Cidade Sinistra dos Corvos
- O Hospital Hostil
Título Original: The Carnivorous Carnival
Autor: Lemony Snicket
Tradutor: Ricardo Gouveia
Ilustrador: Brett Helquist
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 978-85-359-0524-3
Ano da Edição: 2007
Ano Original de Lançamento: 2002
Nº de Páginas: 233
Comprar Online:
Inglês: Amazon / Book Depository
Português: Cultura / Saraiva / Submarino
Série: Desventuras em Série - Vol. 9
Outros livros da série:
- Mau Começo
- A Sala dos Répteis
- O Lago das Sanguessugas
- Serraria Baixo-Astral
- Inferno no Colégio Interno
- O Elevador Ersatz
- A Cidade Sinistra dos Corvos
- O Hospital Hostil
Sinopse:
E as desventuras desses irmãos não têm fim.
Eis que agora se veem rodeados pelo bando do Conde Olaf em um parque no meio do sertão. A opção é ficarem disfarçados e o único disfarça capaz de realmente escondê-los é o de aberrações!
O que eu achei do livro:
Bom.
Ainda não leu nenhum livro da série? Pode ler essa resenha que não vou dar nenhum spoiler.
Desventuras em Série é uma série de livros bem gostosa, mas segue uma fórmula de bolo que é bastante repetitiva, ainda mais depois de oito livros.
Por isso mesmo, acho que uma boa maneira de ler a série é intercalar com outras leituras para não enjoar.
Esse nono volume não traz muitas novidades.
Ainda temos os irmãos tentando descobrir mais detalhes sobre o incêndio que consumiu sua casa (e seus pais), se escondendo do Conde Olaf e tendo que lidar com o absurdo das atitudes dos adultos.
A narrativa de Daniel Hander (que nessa série escreve sob o nome de Lemony Snicket, que além de autor é também personagem dos livros) é uma delícia: leve, dinâmica, irônica, divertida! É impossível não se apaixonar pela maneira-Snicket de narrar uma história.
O livro também não deixa de fora uma dedicatória à amada de Snicket ("Para Beatrice - nosso amor partiu meu coração e parou o seu"). Quem acompanha as minhas resenhas da série sabe o quanto sou viciada nas dedicatórias e o quanto me divertido com elas - por serem hilárias e mórbidas ao mesmo tempo.
O recado que o autor deixa no final para o seu editor é outra leitura obrigatória. Sempre dando instruções de como encontrar o texto de Snicket para poder publicá-lo, enquanto dá ao leitor algumas dicas do que encontrará no próximo volume da série.
O que acho especialmente bacana nesses livros é a forma como o autor trata assuntos sérios de maneira leve e descontraída, de forma que irá encantar as crianças e educá-las sem que percebam, mas que também é capaz de fazer com que os adultos que por ventura leiam o livro também reflitam sobre o que está sendo falado.
Nesse nono volume, o assunto em pauta é o preconceito. E acima de tudo o absurdo de se ter preconceito. Posso repetir que acho o máximo a maneira como o autor trata o assunto?
As crianças realmente se vestem como "aberrações", mas as demais aberrações nada tem de aberrantes! Uma mulher que se contorce toda, um homem que pode escrever com ambas as mãos e um corcunda. Ei, eu bem que gostaria de ser ambidestra - seria uma habilidade deveras útil!
O mais bacana, entretanto, é quando pensam que outros personagens - que não deveriam ser considerados aberrações - também o são, mostrando o quanto a situação é absurda e despropositada.
Porque o preconceito é na verdade algo muito burro mesmo e o autor consegue deixar isso claro no seu livro, afinal de contas somos todos diferentes uns dos outros e isso é maravilhoso!
O Espetáculo Carnívoro não foge aos moldes da série e é garantia de uma leitura divertida!
Nota:
Gosto muito da série, mas esse livro eu achei o mais fraquinho da série
ResponderExcluirO autor sempre usa a mesma fórmula, as vezes inova, foi legal mesmo ele ter falado sobre o preconceito, gostei da abordagem dele, os meus preferidos na série são o 6° e o 7°, e os seus Nanie?
A essa série deve ser bem gostosa de ler, apesar dessa questão que vc comentou de ser um pouco repetitiva, eu leria! Só vi o filme e adorei.
ResponderExcluirLuciana
Lucas, concordo que esse é um dos mais fraquinhos mesmo...
ResponderExcluirO autor sempre usa a mesma fórmula, mas eu gosto demais dessa fórmula \o/ Me divirto horrores :)
Um dos meus favoritos é o 8º - ADORO! E o último, claro :)
Luciana, é uma receita de bolo que se repete em todos os volumes... então, por isso, é bom ler intercalando com outros livros :)
ResponderExcluirEu terminei a série toda esses dias e fiquei triste, realmente triste. Ele não responde quase mistério nenhum. Isso me deixou fula da vida... voltando ao que interessa eu já estava achando os livros meio repetitivos, a mesma fórmula, mas a partir do próximo as coisas dão uma diferenciada. Ele trata o preconceito de forma tão sutil que eu nem percebi, sério, ficava só pensando 'que cara idiota por ficar tão bolado só pq é ambidestro'... Mas é um bom, ponto, nem tinha parado pra pensar...
ResponderExcluirInês, você acha mesmo? Eu lembro de ter terminado a série e ficado muito feliz com as respostas que encontrei!
ResponderExcluirMas isso faz muito tempo e já não lembro dos detalhes... agora estou perto de redescobrir o final novamente :)
Sim, esse nono livro é um dos mais fracos na minha opinião justamente por isso - depois a série dá uma engrenada boa novamente ^^
É exatamente isso que eu acho magnífico! Porque o leitor fica pensando que é estúpido aquela pessoa ser considerada inferior por causa de algo tão bobo e acaba levando isso para a vida e refletindo em outros casos. O preconceito é mesmo algo bobo.