Echo Park, Michael Connelly

Título: Echo Park

Título Original: Echo Park

Autor: Michael Connelly

Editora: Suma de Letras

Tradutor: Álvaro Hattnher
ISBN: 978-85-6-02802-09

Data de Término da Leitura: Quarta-feira, 02 de Junho de 2010

Ano da Edição: 2007

Ano Original de Lançamento: 2006

Total de Páginas: 360

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Sobre o Livro:

Harry Bosch é um detetive experiente. Ele trabalhou por muitos anos na polícia de Los Angeles, até que resolveu se aposentar. Como todo bom detetive com uma longa carreira, ele tinha seus fantasmas, seus casos não resolvidos. E quando se aposentou levou com ele uma cópia das pastas dos casos. Mas Bosch não ficou aposentado, ele decidiu voltar à ativa. E depois de algum tempo, um de seus fantasmas volta para assombrá-lo. 

Na verdade, ele nunca tinha largado o caso, sempre que podia voltava a ele: há 13 anos atrás, Marie Gesto, de apenas 22 anos, fora raptada e nunca tinha sido encontrada. O carro dela fora encontrado abandonado, mas a jovem desapareceu. Connelly tinha um suspeito - Anthony Garland, mas era mais um instinto, porque não havia muito que pudesse ligar o cara ao caso.

Mas naquele dia, ele se surpreendeu. O policial Olives procurou-o para ter acesso à pasta sobre o caso Marie Gesto. E Bosch não queria entregar se não pudesse estar a par de tudo o que estava acontecendo. E assim, Bosch fica sabendo que Waits, que fora preso com duas mulheres mortas e esquartejadas guardadas em três sacos no porta-malas de sua van, iria confessar os seus crimes em troca da liberdade. Mas a maior surpresa era que Waits iria confessar o assassinato de Marie Gesto e contar onde estava o corpo da garota.

E assim, Bosch se vê numa investigação para saber tudo o que havia acontecido. Acaba por descobrir que o nome do cara - Raynard Waits era falso - afinal de contas fora baseado no nome de uma raposa de uma lenda francesa e waits, em inglês era "espera". Waits tinha oferecido outro nome: Robert Saxon - há alguns anos quando fora parado numa blits. Provavelmente, Bosch pensou, esse seria seu nome.

E as surpresas não param por aí - Olive liga para Bosch dizendo que achou no meio da pasta de Marie Gesto o nome Robert Saxon - uma ligação que a polícia tinha recebido. Bosch então começa a se sentir culpado, como ele e seu parceiro poderiam ter deixado isso passar. As outras mulheres mortas por Waits começaram a pesar nos ombros de Harry. Mas ainda assim ele não podia se convencer de que Garland era inocente. Alguma coisa nesse caso estava errada, alguma coisa não cheirava bem.

E assim Harry se vê no meio de uma investigação policial, uma confissão de um assassino, política, poder, ambição. O mundo de Bosch está desmoronando, afinal de contas ele vai encontrar com o homem que procura a 13 anos... e que deixou escapar por uma falha na investigação.

O que eu achei:

O livro é ótimo! Eu não sabia o que esperar quando comecei a ler o livro. Não conhecia o autor, nunca tinha ouvido falar do detetive Harry Bosch. Mas quando li do que se tratava a história, fiquei curiosa e pensei que pudesse ser um bom livro. E eu não me enganei - com muita ação, suspense, reviravoltas e um final surpreendente - esse é, sem dúvida, um livro recomendadíssimo para todos que gostam do gênero policial. O livro é bem moderno, se passa em 2006 em Los Angeles. Admito que gosto muito dos livros de detetives antigos, como Dupan e Holmes, mas também gosto bastante dessas tramas com policiais modernos, que contam com a ajuda da tecnologia para ajudá-las. Mas não se engane, nesse livro Harry Bosch usa mais seus instintos do que a tecnologia. Na verdade, fora o celular, ele praticamente não apela para recursos modernos e tecnológicos.

O estilo do autor me lembrou um pouco o estilo de Jeffery Deaver ("O Colecionador de Ossos"). 

Bosch é um detetive determinado que não para enquanto não consegue provar o que quer e realizar o que deseja, mesmo que para isso tenha que transgredir algumas regras. O estilo de escrita do autor é bem simples, o que facilita bastante a leitura, mas torna a estética do livro comum. Não é um livro para ganhar 10, mas é um livro muito bom, que devido ao estilo de escrita convencional pode ser lido por qualquer um, de qualquer idade.

Enfim, resumindo, adorei o livro!

Nota: 9

Dificuldade de Leitura: 5