Título: Cicatrizes de um Segredo
Autor: Marcio Scheibler
Editora: Zum
ISBN: 978-85-85521-28-8
Ano da Edição:2008
Ano Original de Lançamento: 2008
Nº de Páginas: 162
Sobre o livro:
Em 1926, Adalberto Valença consegue realizar um sonho: encontra jóias em uma caverna no México, o suficiente para se tornar muito rico. Mas a que preço isso foi conseguido?
Ricardo Valença, bisneto de Adalberto recebe as joias anos depois, quando o seu pai falece. As joias passaram todos esses longos anos em um cofre de banco. Mas Ricardo acha que o banco não é um bom lugar para as joias e decide guardá-las em outro lugar. Conversa com Martim, um grande amigo dos tempos de faculdade. E assim, ele guarda as joias em uma sala escondida na faculdade.
O que ele não esperava é que as joias fossem roubadas. Como somente ele e Martim sabiam dessa sala, uma amizade de longa data se vê abalada. Mas um outro amigo dos tempos da faculdade entra em cena, o detetive Otávio Medeiros.
O culpado deixa pistas na cena do crime, mas descobri-lo não será fácil.
O que eu achei do livro:
O livro é bem pequeno, pouco mais de 150 páginas em um pocket. Mas a história é bem interessante.
Não posso deixar de mencionar que acho Ricardo um cara muito burro - como ele foi ter a coragem de tirar as jóias de um cofre no banco e guardá-las em uma sala que não contava, ao menos, com câmeras de vigilância? Enfim, tirando a burrice dele, o livro é bem interessante.
A história é bem contada e o personagem Otávio Medeiros vai investigando aos poquinhos as cenas e os personagens/possíveis culpados. É muito interessante.
A parte em que Medeiros explica como ele encontrou o culpado também é muito interessante. Não posso dizer muito, para não entregar o possível culpado, mas é bem interessante (e um pouco confuso - porque a Nanie não entende muito dessas coisas) a maneira que ele encontrou o culpado.
O final eu não gostei muito não, achei um pouco melodramático demais, mas, na minha opinião ao menos, não estragou o livro não, porque a história em si é bem legal.
Enfim, um bom livro para se passar uma tarde (sim, só algumas poucas horinhas porque é bem curtinho!).
PS: Eu sempre acho interessante as questões de regionalismo dentro do Brasil. E esse livro usa uma palavra que eu nunca usei "lancheria". Aqui nós conhecemos como lanchonete ou cantina. E aí? Como você chama o lugar em que faz lanches no colégio?
Nota:
Dificuldade de Leitura:
Parece bem interessante!! ^^ hihi
ResponderExcluir+ a capa é bem simplesinha..sua resenha está ótima Nannie!!
bjos
É então, eu estranhei muito essa coisa de lancheria, aqui também é Lanchonete ou Cantina. E como sera que eles chamam a Tia da Lancheria? aqui é a Tia do Pão de Queijo que é a mesma coisa que a Tia da Cantina
ResponderExcluirkkk Nanie é esse o livro da "Lancheria"!!! Afff!
ResponderExcluirPelo título julgaria um livro meio sentimental, profundo... mas não tem muito disso não, né!!!
Adorei a resenha Nanie!!!
Ai ai... Como legítima mineira que sou, AMO pão de queijo >.<
ResponderExcluirE Beli, não é sentimental não, é um romance policial!
Parece legal.Pelo título pensei em uma coisa bem diferente,tipo novela mexicana.Nada a ver né.
ResponderExcluirE nunca tinha ouvido lancheria,chamo de cantina ,engraçado,onde será que falam assim?
Eu pelo título pensei que era um drama hihhh mas achei interessante essa história de romance policial, e sempre tem que ter um personagem burro na história senão as coisas não acontecem hihhih bjks ;)
ResponderExcluirAdoro romances policiais, mas gosto de livros com mais suspense e mistério, pelo que li na sua resenha ele não tem muito rsrsrs
ResponderExcluirBeijos;)
Aqui é o próprio autor do livro quem vos fala.
ResponderExcluirGostei da sua resenha, mas quero fazer algumas ponderações. Realmente "lancheria" é regionalismo aqui do Rio Grande do Sul. Aqui chamamos tangerina de bergamota, menina de guria, bom de bagual, etc...
Quando se chega a parte onde Ricardo Valença decide transferir as joias do banco para uma sala secreta da faculdade, todos se perguntam o porquê de fazer isso. Mas no trecho anterior, passado alguns anos antes, se entende o motivo, pois só ele e Martim conheciam aquele lugar, ou pelo menos supunham conhecer.
Suspense e mistério não faltam...kkkk
Boa resenha!
ResponderExcluirRealmente suspense e mistério não faltam no livro não =D
ResponderExcluirEu imaginei que fosse regionalismo mesmo! Eu acho super interessante a maneira como dentro de um mesmo país falamos de maneira diferente!
Nanie,
ResponderExcluirQue legal ver outras culturas regionais, além de tudo adoro livros de mistério e suspense!
Beijos.
livro pequeno= historia grande, adoro livros assim, sempre diretos e gostosos de ler, adoro!!
ResponderExcluirMisterioso, adoro livros assim e esse parece daqueles pequenos, gostosos de ler, eu quero \o/
ResponderExcluirA capa me passou uma idéia totalmente diferente da sinopse.
ResponderExcluirNão gostei disso.
Mas a história de detetive eu gostei.
E também na faculdade/escola aqui no Rio chamamos de refeitório o lugar onde o povo come. Se for pra vender é lanchonete mesmo.
Bye
Já li o outro do autor, esse ainda não, mas pude perceber (já que ele é da minha cidade) que usa a maneira própria de falar da região!
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