Confissões de um Turista Profissional, de Kiko Nogueira
Novo Conceito, 94 páginas
Para quem gosta e para quem não gosta de viajar, "Confissões de um Turista Profissional" é uma leitura leve e descontraída!

Título: Confissões de um Turista Profissional
Autor: Kiko Nogueira
Editora: Novo Conceito
Ano da Edição: 2011
Nº de Páginas: 94
Sinopse:
Kiko Nogueira escreve como Jota Pinto Fernandes diversas crônicas muito divertidas que têm em comum o tema viagens!
Para quem gosta e para quem não gosta de viajar, "Confissões de um Turista Profissional" é uma leitura leve e descontraída!
O que eu achei do livro:
Quando vi o livro já logo achei que seria algo chato. Depois li a sinopse com atenção e pensei que poderia ser algo divertido. Aí leio uma resenha dizendo que o livro pretendia ser divertido, mas que era monótono e enfadonho. O que pensar depois de tudo isso? Bom, aí a minha vontade de ler ultrapassou qualquer outra vontade e comecei logo a leitura do livro, afinal de contas, eu queria tirar minhas próprias conclusões - fosse gostando ou detestando o livro.
Kiko Nogueira se utiliza de uma pitada de sarcasmo, muito bom humor e um tiquinho de experiência como viajante para escrever as crônicas contidas nesse pequeno livro! Eu me diverti bastante com a escrita do autor e com suas reflexões acerca de vários pontos dentro do tema turismo! Achei os textos não apenas divertidos e interessantes, mas muito inteligentes também!
"Vai aí uma pecinha de legítimo artesanato local, feita por locais que não podem ser localizados? Não, obrigado..."
"Numa visita ao Japão, estive no sítio de uma batalha do xogum Tokugawa, do século 17. De repente, um ônibus de excusão com 40 japoneses. Fotos, fotos, fotos. Ocorre que o lugar era ermo. Um descampado. Um nada. Tinha uma placa indicando o que ocorrera ali, e só. Eles estavam vendo o que eu não via: a beleza de um lugar histórico que só existia, de fato, na imaginação deles. Mas que nem por isso não merecia ser registrado. Isso é a arte de viajar. Banzai!"As crônicas são bem curtinhas (em média duas páginas para cada uma) e isso é uma maravilhosa armadilha para o leitor. Você lê uma crônica e pensa em parar por aí - daí vira a página para guardar o seu marcador (indicando onde você irá reiniciar a leitura) e é pego pela ilustração (cada crônica tem uma interessante, e muito bem feita por Tchelo Nogueira, ilustração para laçar o leitor) e o irreverente título. Pronto! Você arrisca ler apenas o subtítulo - para não ficar tão curioso até a hora em que puder pegar o livro novamente. E quando se dá conta, já leu a crônica inteira (afinal de contas, eram apenas duas páginas - coisa rápida). E aí vira a página para guardar o marcador no início da próxima crônica e... bom, já deu para ver quando você vai conseguir largar o livro, né?!
PS: A crônica que eu mais gostei foi "O Rio de João: O dia em que a Cidade se fez Maravilhosa" - vale a pena conferir!
Nota:
Dificuldade de Leitura: