segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Blah, blah, blah... Paixão Sem Precedentes


Por que publicar resenhas dos livros que leio?
Essa pergunta remonta a mais de dois anos atrás. Bom, não exatamente essa pergunta, já que o blog ainda nem completou quatro meses de existência. Ou seja, não tem mais de dois anos que PUBLICO minhas resenhas. Mas tem mais de dois anos que faço resenhas.
Então, por que fazer resenhas?

Eu sempre fui uma leitora ávida. Não sei bem dizer como isso começou nem mesmo o porquê. Não foi Crepúsculo (que por sinal nem gosto muito) e nem mesmo Harry Potter que me trouxeram para o mundo dos livros. Eu já lia muito quando esses livros apareceram. Minha mãe conta que mesmo muito pequena eu já gostava de "ler" (a bem da verdade, eu não lia quando muito pequena - só aprendi a ler aos cinco anos de idade - mas eu gostava dos livros e quadrinhos que tinham muitas imagens). Minha mãe lê um pouco, mas é muito pouco. E meu pai não gosta de ler. Então, de onde veio essa coisa de ler tanto? Eu não sei explicar, nem tampouco minha mãe. Parece que como nasci morena (bom, nasci loura... mas rapidamente fiquei morena como sou até hoje), nasci leitora. Por minhas própria vontade comecei a ler e a ler cada vez mais.
Nunca tive memória boa, infelizmente, então não me recordo mesmo dos episódios de quando era muito pequena. Alguns poucos me recordo através das falas de minha mãe. Por exemplo, aos quatro anos eu "roubei" umas revistinhas em quadrinho da casa da minha vó. Na verdade, eram minhas mesmo, eu é que não sabia. Daí já se vê como a lerdice da Nanie se manifestou cedo demais (é claro que na época eu apanhei e fiquei de castigo. Hoje minha mãe ri desse episódio que serviu para me ensinar como roubar era feio. Mas ela mesmo admite que riu muito na época, só não foi na minha frente).
A Nanie leitora sempre existiu então. Mas os primeiros episódios de amor ao livro que eu me lembro são datados de minha quinta série, no colégio Cosette de Alencar, aqui em Juiz de Fora mesmo (nasci e creci nessa cidade que eu amo muito). A professora de Português, Cristina (tristemente eu não consigo me lembrar do sobrenome da professora), criou uma biblioteca dentro da sala de aula. Não que a escola não tivesse uma biblioteca, ela tinha. Mas eu nem me lembro se podíamos levar os livros para casa. Cada aluno deveria levar um livro para essa biblioteca e os livros seriam emprestados entre as pessoas da sala. Lembro-me que grande parte dos livros era da Coleção Vaga-Lume* - uma coleção que me marcou muito. Os livros do Marcos Rey eram os meus favoritos! E na época, cheguei mesmo a pedir à professora que pegasse os livros do Marcos Rey de outras salas, porque não tinha todos na minha. Até hoje amo romances policiais! E Marcos Rey me marcou muito. Não tenho muita certeza, mas acho que o livro que doei para a biblioteca da sala ("Um Cadáver Ouve Rádio", de Marcos Rey) depois ficou para a biblioteca do colégio. Espero que outros adolescentes tenham se divertido com aquela história. Eu tinha 11 anos na época. Não foi aí o início do meu caso de amor com a literatura, mas acho que foi o noivado!
O casamento começou aos 13 anos. Nessa época o meu padrinho começou a pagar o inglês para mim. Meus pais nunca foram rico e não são mesmo hoje em dia. Então, aulas de inglês era um sonho que eu não podia pagar. Mas esse meu tio pagou. Durante um ano! E além da mensalidade, ele me dava a passagem de ônibus para ir e voltar do curso, que ficava no centro da cidade - um pouquinho longe da minha casa. Além de ganhar o curso, então, eu acabei ganhando livros. Não, o meu tio não me deu livros. Os meus pais não me deram livros. Eu me dei livros. Não me recordo o valor exato da passagem, mas era algo em torno de R$ 1,10. Lembro que decidi ir a pé e voltar a pé do curso. Não era nem uma caminhada tão longa assim, cerca de 45~60 minutos andando. E eu conseguia economizar um bom dinheirinho. O que eu comprei na época? Alguns livros da Agatha Christie. Livros usados são (e sempre foram) muito caros aqui na minha cidade. Eu preferia os novos, claro. Mas naquela época eu ainda não tinha computador, nem acesso à internet. Ou seja, nada de acesso à lojas virtuais de livros. E nas livrarias aqui da cidade, livros novos também eram muito caros, longe das minhas possibilidades. E os da Agatha Christie, lançados por um selo da Record que já não existe mais, em capa dura (todos com uma capa preta e uma figura no centro) e por um preço que eu podia pagar, embora tenha sido caro para livros usados e há quase dez anos (nossa... estou mesmo ficando velha). Paguei R$ 7,00 em cada livro. Foram onze* livros da Agatha ao todo - ao longo de um ano.  Ainda adquiri o livro "O Silêncio dos Inocentes", de Thomas Harris, com uma edição bem parecida com a dos livros da Agatha. Ainda hoje são as meninas dos meus olhos! Adoro aqueles livros. Queria ter a coleção completa, mas infelizmente é muito difícil de encontrar. Eu deixei de fazer inglês cerca de um ano depois. Meu tio não podia mais pagar, nem meus pais. Ainda não consegui voltar a fazer inglês - é muito caro e não tenho como arcar com essa despesa. Quem sabe ainda volto um dia para poder pegar um diploma.
Esses livros foram os primeiros da minha "biblioteca". Ok, biblioteca é um pouco demais, ainda não tenho tantos livros. Mas adoro cada um dos que tenho. Eu ainda comprei alguns livros usados mais tarde, como a coleção Harry Potter (até o 5º) e uns dois livros do Stephen King (que virou meu autor favorito!). Depois, eu descobri a internet. E descobri as lojas online. Ótimos preços, livros novos. Não compro mais livros usados. Gosto dos meus livros cheirando a novo (minha alergia então agradece demais eu não ter mais livros usados)!  Tirando os livros da Agatha - que comprei em ótimo estado (quase todos) e que não tem muito cheiro, os outros que comprei usados estavam em péssimas condições... Ainda guardo os antigos de Harry Potter, mas só por sentimentalismo mesmo, porque não vale muito a pena. Os do King eu me desfiz, ou melhor, as edições se desfizeram por si mesmas... lembro que cheguei a pagar R$ 15 reais em um desses livros caindo aos pedaços. Quando digo que os sebos em minha cidade cobram caro demais, eu não estou brincando. Já vi livros usados por lá mais caros do que os livros novos nas livrarias... Um absurdo.
Ainda hoje vivo um caso de amor verdadeiro com a literatura e com os meus livros. Depois que emprestei um exemplar do livro "O Hobbit", que tinha sido meu primeiro livro novo (que custara R$ 40 reais) eu parei de emprestar. Meu livro passou por umas três ou quatro mãos. Ainda guardo esse livro (embora já tenha comprado outra edição nova). Não empresto mais, para ninguém. Somente eu e meu marido lemos os nossos próprios livros. Não gosto de dizer "para você eu não empresto", acho que assim fica pior. Então é "não empresto" para todo mundo. Pode chamar de egoísmo, eu não penso assim. As pessoas também podem comprar livros, hoje em dia todo mundo pode. Então não empresto e não tenho mais vergonha ou receio de admitir isso. Sempre que posso, dou livros de presentes. Penso, portanto, que faço minha parte.
A minha "biblioteca" (assim chamada mais por carinho do que por qualquer outra coisa, uma vez que conta com poucos exemplares*) ganhou bem mais exemplares depois que comecei a namorar meu atual marido (e primeiro namorado também)! Antes mesmo de gostar de ler (ele só passou a gostar de ler um pouco mais tarde), ele já entendia o quanto eu gostava de ler. E um dos seus primeiros presentes para mim foi o livro "O Pistoleiro", o primeiro de uma série intitulada "A Torre Negra", do meu querido Stephen King. Era ou não era para eu casar com aquele garoto? Praticamente a primeira pessoa que entendia o meu vício (pode até ser um vício saudável, mas chega a ser um vício sim... acho que se ficar sem ler, sou capaz de ter um surto psicótico), mesmo que AINDA não compartilhasse dele.
O Augusto, meu amado marido, sempre me deu muitos livros. De aniversário, em datas comemorativas, simplesmente porque achou que eu iria gostar! Adoro isso nele! E ainda ficou melhor depois que ele passou a gostar de ler! Aí, éramos cúmplices, parceiros em nosso vício! E minha biblioteca só cresceu! Ele não concorda com minha política de não emprestar livros, embora hoje respeite isso completamente (não, nem sempre foi assim... ele já emprestou livros nossos escondido de mim). É uma delícia ser casada com um cara que não só me entende, mas me acompanha! Ele não lê tanto quanto eu, mas lê bastante e gosta muito. Chega a ser engraçado em alguns momentos, tentar definir de quem é o quê. Sinceramente, eu não consigo. Prefiro dizer que é tudo nosso, porque não consigo abrir mão de um único livro. Ele já tentou, no passado, mas nunca dava certo. Se um dia nos separarmos (algo que espero que nunca acontece) iremos brigar na justiça não pela casa, ou pelo carro... mas pelos livros.
E o que tudo isso tem a ver comigo e com minhas resenhas?
Ah tá... fugi um pouco, né?! Ou nem tanto. Eu sempre gostei de ler, e sempre li muito. Mas eu também sempre fui lerda e de memória fraca. E isso tem um impacto muito negativo para quem gosta der ler, como eu. Eu sempre me esquecia nomes de personagens, ou coisas assim. E ficava muito triste com isso. Então, há pouco mais de dois anos eu resolvi que iria resenhar os livros que eu lesse. Na verdade, não foi bem isso, eu decidi que iria resumir os livros que eu lesse. Esses primeiros resumos, que eu escrevi em papel, eu não tenho mais, me odeio por isso, mas não tenho mais.
Tenho apenas um dos resumos, que comecei a escrever em papel e depois passei para Word (não tenho mais a cópia em Word tão pouco, tenho guardada uma versão no meu software para resenhas). Aos poucos eu vi que o resumo não era o mais interessante. Eu perdia muito tempo e não falava muito - resumos, aliás, eu encontrava um monte pela internet facilmente. Então, passei a escrever resenhas. Contava um pouquinho do que era a história e depois comentava o que eu achei. Comecei escrevendo no word, mas vi que não estava legal. Depois eu criei um software que utilizo ainda hoje para guardar minhas resenhas. Esse software tem o formato de resenhas (mais ou menos) que uso hoje no blog. Esse formato começou ainda no Word, aos pouquinhos, até chegar ao que é hoje. Já mudou um pouquinho, a parte de nota, por exemplo, não tem um campo específico - eu coloco sempre à mão mesmo. Assim eu comecei a fazer resenhas, com o único propósito de guardá-las e acessá-las quando eu quisesse. Era quase que um exercício literário obrigatório auto imposto (uau.. ficou um nome até bonito ELOAI). As coisas mudaram muito com o tempo, por exemplo, antes eu não me obrigava a escrever a resenha do livro que eu li antes de começar um novo livro. Isso gerou alguns problemas. Porque se eu estava muito ocupada deixava para depois e até acumulava algumas resenhas... daí, uma semana depois, quando eu ia escrever a resenha já não era o que eu queria. Porque, para mim, a resenha é mais do que minha opinião crítica do livro, ela deve incluir também o estado de espírito que tal livro me impôs após sua leitura. Uma resenha, para mim, é sempre temporal. Ela é sempre verídica, mas apenas no momento em que foi escrita. Porque anos depois, eu tenho certeza que posso gostar (ou quem sabe desgostar ainda mais) de um livro que, a princípio, eu não gostei muito. Hoje, eu faço a resenha sempre no dia em que termino de ler. A única exceção é quando eu termino de ler depois que chego da faculdade - e já são altar horas da noite. Não ligo o computador apenas para fazer a resenha. Nesses casos, que são raros, eu deixo para o dia seguinte. Muitas vezes, prefiro parar a leitura, deixando as últimas vinte páginas para o dia seguinte. Assim, termino a leitura e faço a resenha logo em seguida.
Portanto, a resenha é para mim mais do que uma maneira de expressar a minha opinião e dividi-la com outras pessoas. É um ELOAI, que eu criei para melhorar a minha memória literária. Funcionou? Não... acho que não. Eu continuo com a memória curta... mas gosto muito desse exercício e mais ainda de ler as resenhas que escrevi a muito tempo. Essas eu não mostro a ninguém, principalmente porque eu não ligava de colocar spoilers. Eu detesto spoiler. Mas há de se considerar que eu não dividia tais resenhas com ninguém e já que havia lido o livro, não havia problemas de spoiler. O estilo da resenha acabou mudando com o tempo, e depois da criação do blog, os spoilers foram banidos de minhas resenhas. Por que eu resolvi publicá-las? Porque encontrei nos blogs literários grandes amigos que eu não tinha. O meu marido é o único que dividia o meu vício comigo, mas eu ainda sentia falta de outros amigos para compartilhar o meu vício. E eu os encontrei no blog literário. E decidi, então, dividir a minha opinião acerca do que lia.
Quase quatro meses de blog me trouxeram muitos amigos e muita alegria. Gosto muito de compartilhar as minhas resenhas. Não sei se elas são boas, fracas, mal escritas, infantis ou outro adjetivo qualquer que possa alguém querer adicionar. O que importa é que são sinceras e que me fazem feliz!

PS1: Infelizmente, não tenho hoje nenhum livro da Coleção Vaga-Lume.

PS2: Para quem ficou curioso, os livros da Agatha que adquiri naquela época foram:
- O Mistério dos Sete Relógios
- Morte na Mesopotâmia
- Cai o Pano
- Passageiro para Frankfurt
- Treze à Mesa
- Morte nas Nuvens
- Convite para um Homicídio
- Assassinato no Expresso Oriente
- Morte no Nilo
- A Mansão Hollow
- O Mistério de Sittaford

Assim como os livros da Coleção Vaga-Lume, os livros dessa coleção da Agatha Christie são os meus sonhos de consumo. Um dia ainda terei mais livros dessas duas coleções na minha estante.

PS3: Para quem ficou curioso [2], minha biblioteca tem hoje cerca de 300 livros.

PS4: Apenas um detalhe a mais: eu compartilho as resenhas de todos os livros que eu leio. E sempre muito próximo à data em que eu finalizei a leitura (quando possível no mesmo dia).

PS5: Estou fazendo a postagem agora e uma pergunta veio à cabeça: "Será que ao menos uma pessoa irá ler esse texto inteiro?"...



6 comentários:

  1. Eu li!!!! Tbm comecei a "ler" ainda sem compreendera s letras, mas meu pai , nesse caso tem culpa no cartório...rsrsrs...
    Nanie vi que temos muito em comum. Eu tbm esqueço nomes, títulos e só agora faço as resenhas assim que termino o livro, pois se não esqueço até o que queria comentar...AMO a série vaga-lume... Marcos Rey é tudo...adoro Sozinha no Mundo, ainda tenho...Adoro Agatha Christie, já li vários títulos dela, mas muitos não me lembro (por isso adoro o Skoob).Mas ao contrário de vc, o vício do meu marido é video game, então fiz o blog , agora como vc, para conhecer gente que gosta e comentar... Tenho poucos livros de literatura mesmo em casa, acho que uns 150 só, mas didáticos tenho muitos pois eu e meu marido somos professores, aliás eu era.
    Adorei o post, comentei tanto que ficou quase unm post tbm...
    Bjos!!!

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  2. Oi Nanie!

    Que bacana seu texto.
    Sabe, fiquei pensando a mesma coisa que vc agora, eu lia muito a série vaga-lume e hj tenho uma coleção de livros, mas não tenho essa série =( vou começar a fazer planos pra adquirir.

    Ps... também amooooooooooooo os livros da Agatha Christie.

    Bjão...
    e obrigada pelo seu carinho ao Viaje na Leitura

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  3. Nanie, Eu confesso, não li tudo, não por preguiça, mas por falta de tempo mesmo! Mas passei o olho em tudo! E eu assim como você, não me apaixonei pela leitura através de Harry Potter ou Crepúsculo (que também não gostei muito), na verdade nem sei ao certo qual foi o primeiro livro que eu li... tenho algumas duvidas... Mas um livro que despertou o meu gosto pela ESCRITA foi As Brumas de Avalon, eu gostei tanto da série, que eu percebi que eu tinha que escrever, me expressar, e fazer um livro tão bom quanto a série!

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  4. Oie!

    Eu li... Quase tudo, rsrs.

    Também acho que toda resenha deve ser feita assim que terminamos o livro. Essa coisa de acumular não dá certo comigo.

    Também detesto spoiler. Gosto de ler ou fazer resenhas diretas, que mais que expressar uma opinião, indiquem o que podemos esperar da leitura.

    E assino em baixo quando diz que o importante é ser sincera e ficar satisfeita com o que escreveu.

    Adorei o post.

    Beijos

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  5. HAHAHA eu li o texto inteiro! =D
    Bom, sou uma leitora ávida também e leio tudo o que posso colocar minhas mãos... ou o mouse! x}
    AAH! Tem uma coisa que concordo totalmente: NÃO.EMPRESTO.LIVROS!
    Na verdade, só pra minha irmã, porque eu posso ficar de olho!
    Mas antes, emprestei alguns de Harry Potter e o estado deles agora é terrível! Também mantenho eles por sentimentalismo, porque foram os primeiros... mas se tiver a oportunidade, vou comprar de novo!
    E sobre a leitura: minha mãe lia muito pra mim! E eu aprendi a ler bem cedo, daí não parei! É claro que eram livros com figura e talz... mas depois, quando fiquei mais grandinha, comecei a pegar alguns emprestados da minha tia.
    Resultado: até hoje já li tanto livro que nem lembro mais... mas que me divertiram pra uma vida toda! ^^
    Gostei muito do texto!

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  6. Eu li tudinho \o/ rsrsrsrs

    Meus pais também não sabem de onde veio essa minha paixão pela leitura. Eu acho que é por ter vivido boa parte da minha infância na banca de revistas da minha tia. Ler era normal, parte da minha vida mesmo.

    O meu livro favorito na infância/pré-adolescência era Sozinha no Mundo, do Marcos Rey. Ainda me lembro do dia que o comprei, há uns quinze anos.

    Concordo que é bem melhor fazer a resenha logo depois de ler. Eu, às vezes, deixo pra fazer depois. Confio tanto na minha memória que quando ela falha eu fico Lembro-me de quando resenhei Querido John, eu tinha acabado de ler e o livro me tocou DEMAIS. A resenha ficou totalmente passional, rs.

    Beijos

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