Para Sempre, de Kim e Krickitt CarpenterNovo Conceito - 144 páginas
Título: Para Sempre
Título Original: The Vow
Autor: Kim e Krickitt Carpenter
Tradutor: Ivar Panazzolo Júnior
Editora: Novo Conceito
Ano da Edição: 2012
Ano Original de Lançamento: 2012*
Nº de Páginas: 144
Comprar Online: Cultura
Sinopse:
Kim é um treinador de beisebol. Quando decide comprar um casaco, liga para um firma de outro estado e é nesse momento que ele conhece e se apaixona por Krickitt. Uma paixão por telefone, que evolui rapidamente para uma paixão na vida real. Pouco tempo depois os dois já estavam casados e viviam felizes.
Até o primeiro feriado do casal, após dois meses de casamento. Eles decidiram passar a data com os pais de Krickitt - oito horas de viagem distante de sua residência. Por causa de uma indisposição, Kim deita-se no banco traseiro e a mulher toma a direção do carro - um amigo vai no banco do carona. Tudo acontece muito rápido - um acidente em alta velocidade que iria mudar a vida dos dois para sempre.
Os três sobrevivem, mas Kim fica muito ferido e Krickitt fica gravemente ferida, com reduzidas chances de sobrevivência. O marido se agarra à sua fé e acredita sempre na mulher. Porém, quando ela se recupera, uma amnésia permanente não é curada: Kickitt não se lembra de ser casada e nem de seu marido.
"Alguns meses após o nosso casamento, a mulher que eu amava aparentemente me odiava. E aquilo estilhaçava meu coração."
O que eu achei do livro:
Eu gostei, muito, do livro! Cheguei a me emocionar (com direito a lágrimas) em várias passagens.
O livro é narrado em primeira pessoa por Kim Carpenter, que conta a história de sua vida: como conheceu sua esposa, como tudo mudou de repente, como os dois fizeram para seguir em frente. É uma história de recomeço - uma história linda!
A narrativa é simples, embora carregada de emoções e sentimentos. A leitura do livro é bem rápida e o leitor se sentirá rapidamente envolvido com os protagonistas: Kim e Krickitt, torcendo pelos dois.
Um ponto do texto, entretanto, me incomodou muito e quase me fez abandonar o livro. Não chegou a estragar a minha leitura, mas certamente me fez gostar um tanto menos da história. Logo na página 16, bem no início do livro, me deparei com essa passagem:
"Não me vejo tendo um relacionamento de verdade com uma pessoa que não crê."Krickitt é quem fala isso.
Como eu, você também sente um forte e absurdo preconceito manchando essa frase? E nesse momento ela nem mesmo está falando de um relacionamento amoroso. Eu concordo que é muito melhor estar com alguém que compartilha de nossas crenças, sejam elas políticas, religiosas, morais ou qualquer outra. Mas tenho amizade com várias pessoas que são muito religiosas e nos damos super bem - o respeito é a chave para tudo. Depois de ficar muito chateada com essa passagem, eu refleti bastante. A conclusão a que cheguei é que caso Kim não fosse religioso, a relação poderia ficar abalada, mas se fosse algo verdadeiro (como parece que é em cada palavra dita pelo amoroso marido), o romance teria seguido em frente do mesmo jeito - e os dois teriam sido muito felizes juntos, mesmo que ele nunca se convertesse. A palavra que possibilitaria tudo isso é uma só: respeito. Sinto que o autor não quis faltar com o respeito, nem Krickitt quando disse a frase. Então, apesar de ter ficado chateada por ler algo do tipo, eu segui com a leitura e pude curtir uma história muito bonita!
Para Sempre conta mais do que uma simples história de amor - conta uma história de recomeço, superação e cumplicidade.
* Essa versão do livro que foi publicada pela Novo Conceito é uma nova versão da história de Kim e Krickitt que conta o que aconteceu até os dias atuais. Entretanto, uma outra versão já havia sido lançada em 2000.
Nota:
Dificuldade de Leitura:
Só tenho uma coisa a dizer: EU PRECISO DESSE LIVRO!!!!!!!!
ResponderExcluirkkkkkkkkkk
P.S.:Channing Tatum, seu lindo, amei essa capa só por sua causa. ^^
Karolyne, já viu o filme?!
ResponderExcluirDizem que é bem diferente, mas eu também quero ver ^^
Não, só vi o trailer mesmo. Acho que o filme é muito mais romance, já que o livro é como um relato do acidente e tudo mais. Mas eu quero muito ler e assistir.^^ Se der, passo na Saraiva ainda hoje =S
ResponderExcluirAh sim, Karolyne, acho que é por aí mesmo. O livro tem romance sim, mas é mais um relato mesmo =D
ResponderExcluirLi e gostei muito. To ansiosa agora pelo filme, contando os dias!
ResponderExcluirOI Nanie!
ResponderExcluirEu adorei essa história, me emocionei bastante rsrs
Só falta assistir o filme agora \o/
Bjs
Oi, Nanie!
ResponderExcluirJá tinha lido uma resenha do livro e esta resenha era beeeem negativa. Mas gostei da sua resenha e de vc ter gostado. Então acho q vale a pena dar uma chance a ele... rs
Beijos!
Eu amei o livro! Me emocionei em vários momentos, especialmente no final. Só não virou um favorito porque eu acho que o Kim corria demais em algumas partes e explicava outras demasiadamente.
ResponderExcluirSobre essa frase da Krickitt, eu entendi ela se referia ao relacionamento romântico, sim. E aí tenho que discordar de você em uma coisa. Concordo que a fé não pode ser um empecilho para a amizade; eu sou cristã evangélica e não tenho nenhum problema com isso. Mas, quando a amizade vai se aprofundando, como era o caso do livro, e há um interesse maior, as coisas se complicam de uma forma que não dá pra continuar. E eu concordei com ela que, se eles não compartilhassem da mesma fé, seria melhor interromper o relacionamento ali, antes que eles se machucassem mais (ela não disse isso diretamente, mas ficou subentendido, né?).
Meu pai se diz "católico não praticante". Durante anos eu fui proibida de ouvir música "gospel" em casa. Minha mãe se converteu mais tarde, mas imagina a dificuldade que seria para os dois criarem três filhas se brigassem cada vez que ela falasse em Deus? Ainda hoje, ele não entende muito bem porque eu largo tudo em plena tarde de domingo e vou pra igreja orar. Só que eu já sou adulta e independente, então ele não interfere. E se fosse um marido que me quisesse em casa nessa hora?
Da mesma forma, eu não conseguiria, sei lá, ver meus filhos sendo levados pelo pai a um terreiro ou sendo incentivados a ter uma vida sexual ativa que vai contra os meus princípios.
Desculpa, falei demais. Mas não dá pra explicar sem exemplificar, rs.
Beijos
Leninha, tomara que o filme também seja bom, né?!
ResponderExcluirCarla, também estou esperando pelo filme agora =)
ResponderExcluirRose, não imagino como possa ser tão negativa assim... o livro é uma graça.
ResponderExcluirComo eu expliquei, o preconceito dos personagens me deixou chateada, mas a história é emocionante.
Cíntia, tenho que concordar que em alguns momentos, principalmente mais no final da história, o Kim corria com algumas explicações.
ResponderExcluirContinuo discordando com você! Se o seu marido te quisesse em casa em um momento em que você precisaria estar fazendo qualquer coisa importante para você (seja ir a Igreja ou qualquer outra coisa), ele não estaria te respeitando - estaria se impondo. Então, eu ainda mantenho a minha convicção de que com respeito é possível, sim, ter um relacionamento maravilhoso mesmo que as convicções sejam distintas. Mas, concordo claro, que será mais difícil e custoso manter esse relacionamento.
Oi, Nanie.
ResponderExcluirEsse livro se tornou um dos meus favoritos, porque identifiquei-me com várias situações vividas pela Kim pós-acidente e sei o quanto foi traumatizante tudo pelo que eles passaram.
Esse relato me lembrou dos livros do Sparks. Não tive como não me emocionar em alguns momentos intensos e profundamente tocantes.
Tive a oportunidade de assistir ao filme e só posso dizer que muitos vão ficar frustrados depois de terem lido o livro, porque apesar de focar no tema, as histórias são completamente diferentes. Mas a atuação do Channing está excelente e conseguiu me emocionar mesmo assim!
Beijos.
Não sei em que contexto a tal frase citada se encontrava, imagino que deixe claro a questão religiosa por trás para ter te incomodado tanto, e realmente soa bastante preconceituosa. Você falou tudo uma relação precisa de respeito.
ResponderExcluirPelo pouco que sei da história, e é pouco mesmo pq não li o livro, apenas resenhas, a relação do casal se manteve firme por que Kim acreditava na recuperação de sua esposa.
Espero ler este livro, porque apesar de dramático a história também se refere a momentos de superação, esperança e com certeza tem um final feliz.
Carla, eu também me emocionei bastante lendo o livro - é um relato bem intenso e profundo! Eu gostei muito =D
ResponderExcluirNo próprio livro o Kim já diz que as histórias são bem diferentes, né?! Ainda não vi o filme, mas se for assistir, irei com a mente aberta - sabendo que serão histórias bem diferentes.
Saane, de certa forma é isso mesmo - a relação se manteve porque Kim acreditava na melhora de sua esposa o tempo inteiro. Mas mesmo alguém não religioso pode acreditar na recuperação de alguém. E digo isso com absoluta certeza - porque eu nunca fui religiosa e sempre acreditei na recuperação do meu pai, que hoje está firme e forte.
ResponderExcluirA questão da religiosidade fica clara sim e vejo isso em muitas pessoas hoje em dia - a inflexibilidade em algumas pessoas que se dizem super religiosas, mas são as primeiras a julgar erroneamente seus semelhantes que não partilham da mesma crença.
Enfim, não gosto de discutir religião, porque tenho minhas próprias crenças e respeito as demais pessoas, mas senti um enorme preconceito nessa frase que citei.
Exato, quando disse que ele acreditava na recuperação dela não estava falando apenas no âmbito religioso.
ResponderExcluirAmanhã eu vou passar na Travessa, encontrar um "Para Sempre" e ver o que tem nessa página 16! rs
ResponderExcluirEsse livro não me interessa por ser uma biografia e o autor/narrador ser inexperiente. Geralmente, é o autor que me prende na forma de escrever, independentemente da história que conta.
Assim como a Cíntia, acho que a fé de uma pessoa não interfere tanto em suas amizades. Mas num relacionamento amoroso é complicado. É difícil. Não me vejo entrando num relacionamento desse pela lógica. Além das poucas situações que a Cíntia comentou, posso imaginar em mil outras situações complicadas. Sem contar que, geralmente, cristãos sentem urgência em compartilhar sua fé com outras pessoas, que dirá com um cônjuge.
Oi, Nanie.
ResponderExcluirMesmo sabendo disso, fiquei um pouco frustrada no começo.
Decidi esquecer esse fato e assisti com a mente aberta, o que fez com que me emocionasse no final. Muitos vão dizer que o livro supera em muito o filme, com certeza!
Adoro os atores que interpretam os dois. :)
Beijos.
Felipe, é isso mesmo que eu transcrevi - simplesmente essa frase! Eu fiquei chateada com a forma com que eles colocaram, entende? Achei um preconceito danado... da mesma forma que fazem com outras questões: como homofobia, racismo, misoginia, etc...
ResponderExcluirA história é contada como se ele estivesse à sua frente narrando o que aconteceu - exatamente assim! Gostei bastante da narrativa do livro =)
Enfim, respeito a sua opinião e da Cíntia, mas acho que vocês estão sendo tão preconceituosos quanto os personagens do livro. Qualquer tipo de julgamento prévio é munido de preconceito. E ainda acho que com respeito é possível, sim, levar um relacionamento amoroso para frente mesmo que você seja o mais fervoroso dos cristãos (ou qualquer outra religião) com a "mais fervorosa" ateísta, desde que haja respeito. Entretanto, respeito o pensamento de vocês.
Carla, eu falei isso, mas sei que na hora também vou acabar me decepcionando um pouco - é sempre assim ><
ResponderExcluirDepois de todo esse debate, acho que será minha próxima leitura! Hehehe
ResponderExcluirBeijos Nanie!
Babi, leia e depois me conte o que achou =D
ResponderExcluirSe alie ao clube. [risos].
ResponderExcluirNão sei porque sempre me decepciono com as adaptações cinematógráficas.
São raros os que superaram os livros.
Beijos.
Carla, sei exatamente como se sente - comigo também é assim ><
ResponderExcluirEu acho que ele explicou demais no início, principalmente sobre a situação clínica dela, e correu muito no final.
ResponderExcluirBom, não considero que seja falta de respeito ou imposição - um pedido, talvez - e posso imaginar dezenas de motivos para não ser, além de outros exemplos que não citei. Mas acho que o blog não é lugar pra isso, ia acabar ficando chato. Só sei que, mais do que difícil, seria triste entrar num casamento sabendo que estão indo por caminhos totalmente opostos em um aspecto tão importante quanto esse.
No exemplo que você deu, acho que seria plausível para a ateísta mas o cristão ia sofrer muito. Tenho certeza!
ResponderExcluirPrimeiro que ele ia fazer de tudo pra ela se converter. Ele ia chorar muito com a resistência dela. Ia passar noites sem dormir falando com Deus. Ia temer pela vida dela toda hora e iam discutir muito por causa de decisões dele que pra ela iriam parecer absurdas.
Aí você até pode pensar: Ele não está respeitando ela. Só que pra ele não é questão de respeito, é questão de vida ou morte.
Felipe, o que eu posso fazer é simplesmente respeitar a sua opinião, mesmo não concordando.
ResponderExcluirOi Nanie!! Eu gostei do livro, mas achei que teriamos mais romance. Assim como você, tb acho que é uma história de recomeço, de não desistir na primeira adversidade. Quando existe amor verdadeiro fica mais fácil.
ResponderExcluirQuero assistir ao filme tb, apesar de perceber pelo trailer que muita coisa é diferente do livro. bjs
Renata, eu achei o livro uma gracinha!
ResponderExcluirO filme é mesmo muito diferente pelo que todos estão dizendo ><
Oi Nanie, acho que já comentei por aqui que estou bem curiosa com este livro, mas não sabia da versão anterior do livro.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Rose, o próprio autor menciona a versão anterior na história =D
ResponderExcluirTalita, o livro é uma graça, né?! Uma história realmente emocionante =D
ResponderExcluirIxiiii, vou passar perto de homens de igrejas, pra não correr o risco de escutar essa frase... brinks...
ResponderExcluirLouca pra ver o filme, pq o livro já desisti de ler... :D
Beijooooo
hahahaha
ResponderExcluirPor que desistiu de ler o livro, Leituras (é a Lu, a Lari ou a Sá?!)? É um livro bacana =D
Estou louca para ler.
ResponderExcluirAcho que essa questão de relacionamentos com quem não "crê" é complicada, muito complicada. Não concordo, por mais que entenda e respeite, mas acho um grande preconceito.
Beijos!
Então é por isso que eu não sabia, ainda não comecei a ler.
ResponderExcluirBeijos, Rose.
Subject: [naniesworld] Re: Para Sempre, de Kim e Krickitt Carpenter | Nanie's World
Carissa, leia porque é um livro muito bonito =D
ResponderExcluirPois é... eu respeito, mas entender não consigo muito não... e acho que é um grande preconceito sim.
Já vi muita gente dizendo que é bonito.
ResponderExcluirÉ, eu respeito também, mas, como você, não concordo.
Carissa, quanto a esse ponto eu não discuto: é um livro lindo com uma história de amor maravilhosa =D
ResponderExcluirO filme é bem diferente do livro. Ele teve que ser bem trabalhado e bem adaptado para virar filme, porque o livro é contado em primeira pessoa e com poucos diálogos. Eu particularmente estou preferindo o filme.
ResponderExcluirFelipe, ainda não consegui ver o filme... mas o livro já é bem bacana, se o filme é ainda melhor, com certeza vale a pena conferir, né?! :)
ResponderExcluirParece ser um livro legal, mas só lendo para saber ou lendo a sua resenha para ficar curiosa. E olha que li um livro que me surpreendeu.
ResponderExcluirSullen, o livro é mesmo muito legal =)
ResponderExcluirA questão que te incomodou também me incomodou muito. Achei o livro bem apelativo na questão religiosa, e por isso ele fez com que eu perdesse toda a expectativa que estava ao começar a lê-lo.
ResponderExcluirTenho exatamente a mesma opinião que você em relação a essas questões de crenças.
beijos.
Annanda, até que enfim uma pessoa que entende o que eu quis dizer >< hehe
ResponderExcluirEu ainda consegui curtir a história - que é muito bonita, mas não pude deixar de me sentir um tanto incomodada :(