A entrevista de hoje é com o autor André Cardinali, que publicou o livro "Estátuas de Sal". Espero que gostem!
1) Qual o seu nome completo, quantos anos você tem e onde você nasceu?
Meu nome completo é André Iatauro Cardinali, tenho 23 anos e nasci em Piracicaba, interior de São Paulo.
2) Quando você descobriu essa sua veia de escritor e como isso aconteceu?
Descobri cedo, embora não soubesse dizer direito o que era. Desde pequeno gostava de usar a criatividade e contar estórias. Era assim que fazia histórias em quadrinhos pra mim mesmo e, aos 15, cheguei a escrever meu primeiro romance. Pra minha sorte, sempre tive muita facilidade com letras e fui aperfeiçoando até chegar a um ponto em que julguei que estava bom o suficiente para publicar. Foi o que aconteceu com Estátuas de Sal.
3) De onde veio a inspiração para escrever "Estátuas de Sal"?
De muitas e muitas e muitas pesquisas. A maioria delas sobre religião. A princípio, não era uma pesquisa para livro, mas para mim mesmo. Queria me descobrir, encontrar um sentido para as coisas. Acabei indo muito além do que esperava e achei que isso era uma mensagem que seria legal ser passada para frente, para que todos pudessem ler e pensar por si próprios no sentido das suas vidas a partir de alguns questionamentos importantes. Gosto muito do suspense e a religião em geral tem coisas muito legais para compor um enredo. Coisas que mexem com nossa imaginação, dão medo e nos maravilham. Por isso, decidi juntar suspense e religião ao meu jeito. Se ficou bom, cabe a cada um decidir! rs
4) Você tem algum outro livro esperando publicação?
Bom, escrevi outros três romances, antes mesmo de escrever Estátuas, mas eles estão meio na geladeira agora. Não pretendo levá-los para frente por enquanto. Por outro lado, já comecei a escrever um outro suspense com o qual estou muito empolgado. Espero que o resultado final fique legal para poder publicar também.
5) Foi muito difícil conseguir publicar o seu livro?
Um pouquinho, sim. Desde que acabei de escrever, quando comecei a procurar editoras para publicar, já se passaram quase dois anos. Por sorte, a Novo Século tem esse selo Novos Talentos que me permitiu uma oportunidade muito boa de poder lançar o livro, embora numa quantidade modesta, através de um grande nome editorial no Brasil e com uma boa rede de distribuidores.
6) Você tem alguma outra atividade profissional além de escritor? Como essa atividade influencia na sua escrita?
Tenho, sim. E minhas outras atividades interagem com a criação de romances o tempo todo, assim como o inverso é verdadeiro também. Trabalho como roteirista e repórter. Ambos lidam com textos, então uma área influencia e muito a outra, embora sejam textos completamente distintos na sua finalidade e formatação. É muito legal ter essa versatilidade (ou ser forçado a ser versátil rs), aprendo bastante com ela.
7) Qual sua dica para quem quer seguir a carreira de escritor?
Um monte de gente me pergunta isso. Eu confesso que não tenho uma resposta concreta. Também não acredito que cheguei "lá" ainda. Estou tentando e batendo bastante a cabeça como muios, mas no fundo, eu acho que é isso mesmo. Se você tem vontade, tente tudo o que puder e bata a cabeça. Caso contrário, dificilmente vai aprender lições valorosas. É seguir o sonho com toda a vontade que se tem. Tem uma música do New Radicals que chama You Get What You Give. O nome não deve despertar memórias em muitas pessoas, mas se você escutar ela no YouTube, tenho certeza que vai reconhecer, é bem famosinha. Enfim, ela tem uma frase que diz "We've got the dreamers disease", algo como "nós temos a doença dos sonhadores". Acho que esse é o espírito.
8) Na sua opinião, qual é a importância da literatura na vida das pessoas?
Humm. Difícil essa, hein?! rs Me pegou! Acho que cada um faz as suas prioridades. Não gosto do discurso do "você tem que". "Você tem que ler isso, ver aquilo, saber isso..." Ninguém é obrigado a nada. Claro que quanto mais cultura a pessoa consumir, melhor. A cultura (na maioria das vezes, mas nem sempre) enriquece as pessoas, faz delas seres humanos melhores, com mais consciência, mais compaixão, mais amor e entendimento da vida em sociedade. Eu gosto de ler e escrever coisas capazes de realmente transformar as pessoas. A literatura tem esse poder e acho que essa é a importância dela, mas se alguém disser "eu não gosto de ler", a gente tem que respeitar e não diminuir as pessoas. Cada um sabe do que gosta e do que é importante na sua vida. Às vezes, a literatura pode simplesmente não ter nenhum poder sobre essa pessoa. É uma escolha pessoal. Então, pra resumir isso tuuuuudo que eu falei, minha resposta é: a importância da literatura para a pessoa, depende da própria pessoa! rs
Agora algumas perguntinhas rapidinhas para o leitor te conhecer melhor:
a) Um livro: O poder do mito, de Joseph Campbell
b) Um(a) autor(a): Dan Brown
c) Uma música: Só uma? É muito difícil! rs Hummm... Jet - She's A Genius (porque estou ouvindo Jet!)
d) Um(a) cantor(a)/banda: Queen
e) Um filme: Matrix
f) Um(a) ator/atriz:
g) Uma pessoa: Minha namorada, Gessica.
h) Uma frase: Tem várias que eu gosto muito. Tem uma do Gandhi que eu acho sensacional. "O fraco nunca consegue perdoar. O perdão é atributo do forte"
Agradeço imensamente a entrevista e toda a atenção que você me deu. Gostaria de deixar algum recado final para os seus leitores?
Obrigado a você também, Nanie! Muito obrigado mesmo pela oportunidade! Aos leitores, espero que gostem de Estátuas de Sal. Foi escrito para vocês, para que se divirtam e reflitam. Espero que o livro cumpra bem os dois papéis! Obrigado também a todos os que têm me apoiado. Significa muito para mim. Grande abraço a todos!
\o/!!
ResponderExcluirAmei a entrevista!! ^^
vai ter evento em Pira \o/...
hahaha
beijos nanie
A entrevista está ótima Nanie. Parabéns!!!
ResponderExcluirAgora fiquei com vontade de ler o livro...mais um para a listinha...
Bjos!!!
Não conhecia o autor, o livro dele para ser bem polêmico, religião e suspense parecem combinar perfeitamente numa trama de ficção!
ResponderExcluirBeijooooo