Confetes na Eira, de Franca TreurVirgiliae, 262 páginasUm best-seller holandês, bastante diferente do que estou acostumada a ler.
Título: Confetes na Eira
Título Original: Dorsvloer vol Confetti
Autor: Franca Treur
Tradutor: Cristiano Zwiesele do Amaral
Editora: Virgiliae
Ano da Edição: 2012
Ano Original de Lançamento: 2010
Nº de Páginas: 262
Comprar Online: Saraiva / Site da Editora
Sinopse:
Katelijne é uma menina muito espirituosa, que mora em uma fazenda com sua família.
O livro narra seu cotidiano, sua relação com os famíliares e, principalmente, com a religião que eles seguem - uma vertente bastante rígida do Calvinismo.
O que eu achei do livro:
Confetes na Eira é o primeiro romance holandês que leio, bastante diferente de tudo o mais que já tive oportunidade de conhecer. Já começa pelo fato de que sempre que ouço falar de Holanda é algo relacionado a um país liberal, de vanguarda. Mas não é assim com essa família. Eles seguem uma vertente da igreja Calvinista, que é bastante rígida e conservadora.
O livro fia-se a contar a vida de Katelijne, a quarta filha de um casal de fazendeiros - que tem três irmãos mais velhos e três mais novos. Conta como é o cotidiano da menina, sua relação com a família e, principalmente, sua relação com a religião, que é muito presente em sua vida. Apesar de ser uma narrativa em terceira pessoa, Kataljine é sempre o foco. Uma coisa que achei muito estranha, certamente proveniente da tradução do livro são as construções do tipo "a Katelijne vai pegar" enquanto o normal seria "Katelijne vai pegar" - não sei por que o uso desse artigo o tempo todo.
A escrita de Franca Treur é muito bela e as reflexões às quais a autora leva seus leitores são muito interessantes. A leitura do livro, entretanto, é lenta e até mesmo um pouco arrastada, talvez pela falta de acontecimentos mais dinâmicos, que poderiam conferir mais vivacidade à trama. Os personagens são muito bem construídos e agem de maneira muito coerente, no final das contas parecem ser parte da família do leitor.
O maior problema do livro, ao meu ver, é justamente essa falta de clímax. O livro todo tem Katelijne como protagonista, mas o final se tece ao redor de um acontecimento no qual a menina não é mais do que uma simples figurante. Quando chega-se ao final da narrativa, pensa-se "Por quê?", "qual foi, afinal de contas, o objetivo de toda a história?". É, sim, muito interessante acompanhar a vida da menina e de sua família, mas sempre espera-se um desfecho mais impactante para uma história. A questão da religião na vida da protagonista também é algo muito presente no livro, que chegou a me incomodar, mas num nível estritamente pessoal, por causa de minhas crenças. E eu esperava que esse ponto fosse mais explorado mais para o final da história - talvez reflexões mais profundas por parte da protagonista, a favor ou contra costumes tão rígidos.
Confetes na Eira é um livro bastante diferente, que mostra o cotidiano de uma família rural holandesa. Apesar de alguns problemas, foi uma leitura bastante interessante.
Nota:
Dificuldade de Leitura:
Interessante... também nunca li nem vi nada sobre livros holandeses ^^
ResponderExcluirEspero poder algum dia ler algo como isso antes, me pareceu legalzinho : D
Ei, Nanie, porque não faz um vídeo de Bookshelf Tour? Eu AMARIA ver sua estante, sério. Se não quiser se mostrar, grave só a estante, ou então só poste imagens dos livros, seria MUITO legal!
Otávio.
www.shockbooks.blogspot.com
Otávio, foi o primeiro livro holandês que li e trata justamente de uma família que não segue os moldes tradicionais das famílias do país. Eles são extremamente religiosos e seguem uma doutrina bem rígida e conservadora. É bastante interessante acompanhar a história.
ResponderExcluirEu já postei minhas estantes aqui no blog (clique aqui para ver) há um tempo atrás... Já está BEEEEM diferente agora, mas enquanto não posto algo mais novo, você pode ver nesse post =)
Nanie, dizer que é um livro diferente daqueles com os quais estamos acostumados é um eufemismo. Ao mesmo tempo que a história me deixa curiosa, entretanto, tenho a impressão de que há uma aura muito monótona presente nela que impede a leitura de ser completa, como você mesma disse em sua resenha.
ResponderExcluirAo final de tudo, chego à conclusão de que não podemos nos limitar aos mesmos gêneros, e é sempre bom mudar os próprios padrões.
Beijos!
Ana, é mesmo um livro bastante diferente - no enredo, na caracterização dos personagens, no ambiente, na maneira de contar! E isso é muito bacana - é por isso que vale a pena ler o livro.
ResponderExcluirMas por outro lado tem dois pontos que incomodam muito! O primeiro (que poderia ser relevado não fosse a existência do segundo) é essa leitura monótona, bastante parada. E o segundo, e mais grave na minha opinião, é a falta de um clímax. Terminar um livro se perguntando qual foi o objetivo daquela história é algo raro e nem um pouco interessante...
Eu gosto muito de variar as minhas leituras e estou sempre procurando histórias diferentes. Esse livro eu não encontrei, ele chegou até mim por causa da parceria com a editora Livros de Safra, que publicou esse livro pelo selo Virgiliae. E apesar de não ter buscado essa história, gostei muito dessa ter vindo parar aqui em casa - apesar dos defeitos foi muito interessante conhecer algo tão diferente!
Mas, reitero, eu achei interessante porque gosto mesmo de diversificar as minhas leituras! Quem não tem o hábito de ler, certamente não vai gostar dessa história, porque ela é mais lenta... Mas quem, como eu, curte histórias diferentes, vai gostar de ler algo tão diferente!
Nanie, esse não me encantou apesar da capa ser fofa e chamar atenção... eu não gostei da sinopse... =(
ResponderExcluirOi Nanie!!! Ando querendo muito ler algo que fuja daquilo que estamos acostumadas. Acho que conhecer a forma de escrever de outras nacionalidades é uma maneira de ampliar nossos horizontes.
ResponderExcluirPercebi que mesmo sem o tal clímax, você gostou bastante da história.
Vou anotar essa dica.
bjs
Você é bem eclética, daqui a pouco ta lendo um livro alienígena (sério, depois dessa, até eu me ignoraria). Mas é sempre bom ler livros diversos, principalmente pra vc : ) (que tem o melhor emprego do mundo)
ResponderExcluirEu vi sua estante, nossa, muito grande, sério, adorei ela, um dia vou ter tantos livros quanto vc ; )
Ah, eu tb vi que vc tem um monte de mangás, não sabia que gostava : D
Eu também gosto, em especial de Naruto. Aliás, to sem mangá pra ler ultimamente, quais você me indica?
Ótimo conversar com vc ^^
PS1: quantos livros vc tem? e quantos mangás? marcadores? #curiosidade desnecessária
Otávio
www.shockbooks.blogspot.com
Danielle, esse é um livro mais difícil de agradar mesmo. É uma história mais monótona e pesada.
ResponderExcluirRê, é verdade, o livro me encantou apesar de seus defeitinhos... acho que ter esse contato com uma cultura diferente é sempre algo muito interessante! Se é isso que você está buscando, Confetes na Eira pode ser uma boa pedida ^^
ResponderExcluirBem esse é um dos livros que não tenho vontade de ler, mas quem sabe em outra oportunidade.
ResponderExcluirSuellen, quem sabe no futuro, né?!
ResponderExcluirOtávio, eu gosto muito de diversificar as minhas leituras - ler coisas diferentes é muito bom ^^
ResponderExcluirNa verdade, o trabalho como Beta Reader e Revisora é algo por fora, né?! Ainda tenho que manter meu emprego de gente para poder me sustentar ^^ hahahaha
Então, eu TINHA um monte de mangás... eu adoro mangás! Mas, quando me divorciei, o ex-marido ficou com todos os mangás e u com todos os livros ><
Eu não sei indicar mais mangás, porque tem muito tempo que eu não leio nada novo... mas se você ainda não leu Fairy Tale é bem bacana =)
PS1: Não tenho mais mangás >< Nenhum... Como falei, todos ficaram para o ex-marido, assim como as revistas em quadrinho (embora eu tenho hoje outras revistas em quadrinhos que já comprei. Mas com mangá ainda não consegui recuperar).
Marcadores eu tenho novecentos e qualquer coisa ><
E livro eu tenho 698 ^^ Mas vou tentar doar alguns esse ano ainda - já estou sem espaço!
É mesmo. Isso deve ser coisa de momento, mas num futuro antes do mundo acabar quem sabe.
ResponderExcluirEmprego de gente foi ótimo kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirQue triste : ( eu só tenho 3 de Naruto ( vc gosta?).
Obrigado pela dica, vou ver como é Fairy Tale, já ouvi falar, eu acho....
PS1: eita, que pena : (
PS2: caramba, que tanto de marcadores =O Pra mim é difícil, porque eu moro numa cidade de interior (Patos de Minas) que não tem livraria, só quando viajo consigo trazer alguns que dá pra fazer troquinhas como a nossa ^.^ Aliás, se quiser, eu aceito doações de livros kkkkkkkkkkk
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Otávio, pois é... não tão ótimo assim >< hehe
ResponderExcluirEu gosto de Naruto sim :) Acho bem bacana ^^
Fairy Tale é mais parecido com One Piece - mtu legal!
PS1: Uma pena mesmo *cries*
PS2: Sim, tenho muitos! Ah, mas não peguei aqui não... eu moro no interior de Minas também, embora aqui tenha livrarias. Mas eu peguei bastante na bienal do ano passado e agora vou fazendo trocas (também ganhei bastante em promoções em blogs). hahaha pode deixar que se for doar, guardo alguma coisa para você ^^
:( Não me interessou...
ResponderExcluirLivro lento, devagar, sem emoções ou clímax... sei lá, não é pra mim...
Até! :)
Milla, é uma leitura muito lenta mesmo, tem que ter um perfil mais específico.
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