A Culpa é das Estrelas, de John GreenIntrínseca - 286 páginasA descoberta de um novo amor é sempre algo lindo e delicioso de se acompanhar, não importam as circunstâncias.
Título: A Culpa é das Estrelas
Título Original: The Fault in Our Stars
Autor: John Green
Tradutor: Renata Pettengill
Editora: Intrínseca
ISBN: 978-85-8057-226-1
Ano da Edição: 2012
Nº de Páginas: 286
Comprar Online: Saraiva / Submarino
Sinopse:
Hazel tem 16 anos, mas não leva uma vida parecida com a de outras garotas da sua idade. Afastada da escola há mais de três anos, a garota luta contra um câncer implacável.
Preocupada com a filha, a mãe a obriga a ir a uma reunião para adolescentes que sofrem ou já sofreram com o câncer e é num desses encontros que Hazel conhece Gus.
Gus também teve câncer, mas após amputar a perna, já está sem sinais da doença há mais de um ano.
Os dois começam a conversar e se veem envolvidos amorosamente - um relacionamento puro e lindo!
Pré-Resenha:
Primeiro: que diabos é isso? Uma pré-resenha é o que vem antes da resenha. Na verdade, eu ainda nem terminei o livro - estou na página 120, mas simplesmente não poderia deixar de escrever isso. Principalmente porque agora (no momento em que escrevo esse texto e não no momento em que publico essa resenha) eu sei do final tanto quanto todos aqueles que não leram o livro. Portanto, eu posso falar à vontade - não é spoiler, é adivinhação ou melhor, tentativa de adivinhação.
Ok, admito. O Felipe Fagundes tinha razão. O livro A Culpa é das Estrelas é incrível!
Eu já derramei várias lágrimas lendo inúmeras passagens do livro. É tudo tão tocante, tão pungente, tão lindo! Mas na mesma proporção é triste demais.
Eu acabo de ler a página 120, a última do capítulo oito - o que não representa nem mesmo a metade do livro. E uma coisa rara aconteceu: eu não quero continuar a ler esta história. Entretanto, este desejo não é porque a história é ruim, pelo contrário, é porque esta é uma das melhores histórias que eu já li. Os personagens são tão vívidos que eu não posso deixar de sentir que eles são reais e, assim, eu não posso deixar de sofrer com eles. E no fundo eu tenho a certeza absoluta de que o fim deste livro será triste e que haverá ao menos uma morte. Só que já me apeguei demais a todos os personagens, não posso perder nenhum - nem mesmo o Azulzinho.
A minha vontade nesse momento é fechar o livro e guardá-lo na minha prateleira. E o final? Bem, eu imagino o meu próprio final. Um onde as coisas iriam dar certo - a doença da Hazel iria ser milagrosamente curada, Gus continuaria bom, os dois conseguiriam realizar o grande desejo e depois se tornariam namorados, ficando juntos pelo resto da vida e sendo felizes para sempre. Qual é o problema do John Green? Não é à toa que "felizes para sempre" é uma fórmula tão famosa e que já foi usada tantas vezes - ela agrada. E eu não quero um final triste, acho que não vou aguentar um final triste.
Pena que sou curiosa demais e não vou conseguir me acalmar enquanto não ler o que o autor tem para me contar no restante do livro. Mas que fique claro que eu certamente o odiarei pelo resto da minha vida.
O que eu achei do livro:
Definitivamente, eu odeio o John Green. E o amo na mesma proporção.
Pois é, eu não resisti e li o livro até o fim. E eu tenho muito a falar sobre essa linda história. Talvez essa resenha fique grande demais e como sei que alguns leitores são preguiçosos, adianto que o livro é incrível e que a leitura vale muito a pena (a leitura do livro, não da resenha).
Se você não tem preguiça de ler uma resenha comprida, pode continuar agora.
John Green criou uma história maravilhosa! Sensível, tocante, triste, dilacerante, engraçada e emocionante. Todos esses adjetivos se encaixam em praticamente qualquer página do livro. Ao mesmo tempo em que ria das brincadeira dos Gus, eu chorava.
A vida é mesmo efêmera e o fim não está próximo apenas para quem sofre de câncer. Todos nós estamos morrendo, mesmo que não saibamos precisamente com qual velocidade e não tenhamos ideia do quão perto estamos do fim. Lendo o livro eu só pensava em uma personagem com a qual me identifiquei muito (de outra história, que eu prefiro não dizer qual para quem não leu não pegar spoiler) que morreu em um acidente de trânsito quando a sua vida finalmente parecia estar entrando nos eixos. Ela não era velha, não tinha nenhuma doença - estava amando e muito feliz... nem por isso a morte deixou de levar sua presa.
Mas, convenhamos, saber que o fim está próximo assusta. Saber que toda dor e sofrimento não serão o suficiente para curar a doença e que todo tratamento também não será o suficiente. Como seria conviver com uma doença terminal? Eu acho que não conseguiria lidar com tudo tão bem quanto Hazel, ou como meu pai. Como meu pai veio parar na história?
Meu pai teve câncer e acho que por isso esse livro ainda doeu mais em mim do que em outras pessoas. Ele nunca se abateu, mas nós, a família, não fomos tão fortes quanto ele. Acho que nunca vou me esquecer quando vi meu pai no hospital depois da primeira (e única) sessão de quimioterapia: a boca toda machucada, sem cabelo e sem bigode (nem mesmo a minha mãe havia visto meu pai sem bigode... e ninguém nunca mais viu desde então), sem poder comer a não ser por um tubo enfiado em seu corpo. Era triste, preocupante e chocante. Um dos episódios mais marcantes da minha vida foi quando minha irmã chegou ao hospital e meu pai disse "Larissa, beba um pouco de água, minha filha". Ela respondeu "não estou com sede agora, pai", "Mas eu estou estou. Beba por mim, por favor", ele disse. Talvez vocês não entendam a gravidade dessa fala. O quanto isso foi emocionante e duro e o quanto isso ainda mexe comigo e com minha irmã até hoje. Provavelmente não entendem...
Outra coisa que foi muito difícil era saber que a quimioterapia era fundamental, mas que o corpo do meu pai era fraco demais para ela. Como ele iria se curar do câncer se não podia continuar o tratamento? Ele já havia retirado o esôfago e parte do estômago, mas os médicos falaram que a quimioterapia e a radioterapia eram fundamentais para impedir o avanço da doença. Ele não fez a radioterapia e fez apenas a primeira de não sei quantas sessões de quimioterapia.
Como meu pai lidava com isso? Com muito bom humor e alto astral. A frase preferida dele, que ele já usava a todo momento naquela época, é "doença? Não tô nem aí - o problema é dos médicos". Mas nós, que já o tínhamos visto em dias tão ruins, não conseguíamos encarar a coisa toda com tanto bom humor e fé na medicina.
Meu pai estava certo no final das contas. Até hoje ele tem dificuldades de entender que não pode comer muito - afinal de contas, o estômago dele tem um tamanho bem reduzido e ele não tem esôfago - e frequentemente passa mal por ter comido demais. Mas ele está bem - firme e forte mais de quatro anos após a operação. E não há sinais da doença.
Por que eu contei isso tudo? Porque ler esse livro tem um significado completamente diferente quando você tem alguma noção do que os personagens estão passando.
Em vários momentos eu chorei. Em vários momentos eu ri. Em todos os momentos eu me emocionei e vivenciei a história tão bem narrada por John Green. A escrita é simples, deliciosa, fluidia e encantadora. Hazel conta sua própria história e amei ler cada detalhe por ela narrado. Os personagens criados pelo autor são simplesmente realistas demais. Dói acompanhá-los. É difícil, mas prazeroso.
Na pré-resenha eu disse que gostaria de parar a leitura na página 120 porque não queria saber o final. Eu sentia que o final seria triste, não tinha jeito e pressentia que poderia ser ainda pior. Não quero afirmar aqui o quanto eu estava certa ou errada, mas vale afirmar que por mais triste que seja o final e, não se enganem, ele é triste, vale a pena conferi-lo. A inevitabilidade da vida (ou da morte) é retratada de forma cruel pelo autor.
Resenhar esse livro é uma tarefa extremamente complicada, porque há muito que eu quero dizer, mas nem ao menos tenho palavras para falar tudo o que deveria ser dito.
Eu amei Hazel, Gus e Isaac. Eu odiei Hazel, Gus e Isaac. Em diversos momentos, por diversos motivos. Não há como explicar, apenas como sentir. E com certeza ao ler o livro os seus sentimentos não serão os mesmos que os meus. É isso o que um bom livro é capaz de fazer ao leitor.
Um dos melhores livros que já li na vida, certamente. Mas também um dos mais cruéis - dilacerou meu coração.
PS: Dentro da história encontramos menção a duas bandas, alguns livros e um jogo de video-game. Infelizmente, tudo isso é invenção de John Green e não encontraremos nada disso no mundo real. Fiquei bastante curiosa para conhecer The Hectic Glow e seu som capaz de encantar Hazel e Gus. Queria compartilhar com eles Uma Aflição Imperial - talvez não se tornasse o meu livro favorito, mas com certeza seria bacana conhecer toda a história. Ou até mesmo jogar uma partida de O Preço do Alvorecer. Sou péssima em games, mas me sentiria mais perto de Isaac se eu pudesse curtir esse jogo, mesmo que brevemente (além do que, mesmo sendo péssima eu adoro jogar). Assim como Daniel Handler nos fez querer conhecer filmes inexistentes, John Green nos deixa com essas vontades insaciáveis - nunca vou ouvir essa banda, ler esses livros ou jogar esse jogo.
PS2: Uma das passagens que mais me marcou muito está logo no início do livro - página 28.
"Os 'privilégios do câncer' são pequenas coisas que as crianças com câncer recebem e as saudáveis, não: bolas de basquete autografadas por ídolos do esporte, perdão pelo atraso na entrega do dever de casa, carteiras de motorista não merecidas etc."Por que me tocou tanto? Porque deve ser triste demais perceber que você está conseguindo coisas apenas porque está doente. Você sabe que todo mundo está fazendo as coisas de boa vontade, mas não consegue deixar de pensar que eles estão com pena e que, muito provavelmente, não teria conseguido nada daquilo se estivesse saudável.
Nota:
Dificuldade de Leitura:
Não vou dizer nada em relação à sua resenha. Se com ela já me emocionei, imagina com o livro?!
ResponderExcluirPreciso ler, fim de papo.
Valu Nanie, por me fazer chorar, sua feia!!!
Leninha, você que curte um bom drama vai amar esse livro com certeza! A história é maravilhosa e super emocionante.
ResponderExcluirNanie...estou sem fôlego!
ResponderExcluirJá tinha lido boas resenhas sobre esse livro, mas nenhuma tão emocionante como a sua.
existem coisas que só quem já sofreu sabe dizer como é. O câncer é considerado o mal do´secúlo, pois devasta o doente e toda a familia.
Fico feliz em sabe que seu pai sobreviveu e está bem. Talvez vocês não tenham noção, mas garanto que a familia foi o alicerce que o manteve de pé.
bjs
A sua pré-resenha me lembrou de um filme que vi a um tempo que contava a história de uma garota que, coincidentemente, tinha cancer e encontrou um garoto no hospital e acontece toda aquela história de amor que você vê nos filmes por aí e o garoto morre no final e enfim...é uma história triste também, só que não lembro o nome do filme =/
ResponderExcluirSe eu lembrar ou se alguém lembrar por favor me diga, tem muita coisa no filme, como um baile onde ambos vão juntos e outras coisas que não vou contar, afinal já contei o final do filme praticamente, não?
Sua fala me lembrou do Lemony... "se você quiser imaginar que a polícia capturou o Conde Olaf e que os jovens Baudelaire vivem felizes pare o livro aqui" ou algo assim...ele também fala de imaginar o final do livro (que não tem um final feliz).
Sinceramente eu não gosto de livros e/ou filmes com finais felizes...digo, não são meus preferidos, acho que a realidade é mais impactante, se é essa a palavra correta pra isso.
Acho, como você já falou, que realmente cada um vai ler o livro e extrairá algo diferente dele...afinal, cada um tem uma experiência de vida diferente.
Eu, por exemplo, nunca tive alguém com uma doença grave em casa...minha mãe já tevê doenças a ponto de ficar por dias no hospital, mas sinceramente eu era muito criança e nem lembro que doença é e mal lembro desse período também (acho que a amnésia ajuda).
Inclusive eu que já quase morri umas 2 vezes e mudei completamente depois disso...
Talvez ao ler esse livro eu não sinta nada, talvez eu me apaixone...não sei e creio que só saberei isso se ler, obviamente.
Que bom que está tudo bem com seu pai, eu consigo imaginar o quão deve ser horrível ficar nessa situação, mas sinceramente também acho que o que eu imagino não deve ser nem 10% do que realmente acontece.
Bem, pra ser sincero nem tem muito o que comentar...o livro parece realmente ser bom, afinal, não é só uma história feliz que faz um livro ser bom....
P.S. - Não gosto disso...sempre que vejo um filme ou leio um livro que cite algo eu vou atrás pra procurar o que é e ouvir, ler, jogar e por aí vai...
P.P.S. - Pior que é verdade...
P.P.P.S. - Eu já li (e ouvi) em diversos lugares (músicas, livros, textos avulsos e por aí vai) que "Nós não nascemos, começamos a morrer." ou algo assim, tem alteração de frase pra frase é claro, mas em resumo é isso.
Outra frase que resume é "Cada minuto de vida é sempre um minuto a menos e não um minuto a mais. Mal nascemos e já começamos a morrer." de Anderson Cavalcante (que encontrei pela net tentando achar a frase original (mas vi que muitas pessoas a citam).
Realmmente estamos todos morrendo...por mais que não percebamos, já nascemos destinados a morrer...e como muita gente diz esta é a nossa única certeza neste mundo.
P.P.P.P.S. - Quando você falou que a leitura do livro é incrível e não da resenha eu quase parei de ler a resenha...brincadeira! rsrs
OI Nanie!
ResponderExcluirJá vi que vou chorar muito com esse livro kkkkk
Bjs!
Nossa Nanie... que triste.... foi uma péssima ideia vir ler neste momento onde eu me sinto triste... lágrimas em dupla velocidade.
ResponderExcluirUm livro tocante.... mesmo sabendo que vou chorar mais que lendo a resenha ainda desejo esse raio desse livro. (vai entender a insanidade)
Fico feliz por seu pai, tb não consigo imaginar a dor e a aflição de vocês, mas foi bom que ao menos ele foi forte por todos, parabéns para seu pai. Chorei com o trechinho sobre o pedido dele.
Oi Nanie,
ResponderExcluirInfelizmente, eu entendo o que você sentiu. Eu já passei por isso. Meu irmão teve câncer aos 11 anos de idade. Uma criança que não entendia o porquê da vida ser tão cruel. Minha avó tbm, morreu depois de 5 anos de luta.
Sua resenha está emocionante...linda mesmo.
Mas jamais lerei esse livro. Depois da experiencia que tive com a doença, fujo desse tipo de leitura... tristes. Não vejo razão p/ me sujeitar a isso, recordar tudo que aconteceu.
Você sabe, ou acho que sabe, que trabalho em uma UTI. Já vejo doença demais no meu cotidiano e não quero, não preciso, estender isso p/ minhas horas de lazer.
Para quem gosta de leituras pungentes, acredito que esse livro seja perfeito. Para mim, não serve.
Parabéns pela resenha.
Bjs
Eu estava resistindo a esse livro, mas ele estava com desconto e acabei comprando. No mesmo dia, o escolheram pra eu ler em agosto no clube do livro, então não dá mais pra fugir.
ResponderExcluirMinha avó paterna morreu de câncer no estômago, mas eu era muito nova [e ela não gostava de mim], então não senti o sofrimento da doença. Mas, nossa, não gosto nem de imaginar! Quase chorei só de ler você contando sobre seu pai. Acho que só continuei lendo porque você já comentou sobre ele outro dia (naquele primeiro post das viagens pelo interior, eu acho), então eu sei que ele está bem. Eu banco a durona, mas não sei se tenho forças pra aguentar uma situação dessas.
Um livro que me deu essa vontade de parar pra não saber o final foi "Não me abandone jamais". Me marcou muito, é forte candidato a favorito do ano.
Nanie, acho que esse foi seu texto que achei mais emocionante, porque você contou uma coisa pessoal sua, onde ninguém esperava. E, diferente da Cíntia, eu nunca tinha ouvido você falar no seu pai. Fiquei angustiado lendo sua resenha achando que o pior tinha acontecido :S
ResponderExcluirMesmo assim, a história da água com a sua irmã foi fortíssima, parece até ficção. Que bom que ele está bem agora.
Minha resenha mal saiu, teve que ser na base do surto. Só sei que ACEDE rende tantas citações e reflexões legais que, mesmo não gostando muito do final, ADOREI o livro *-*
PS: Adoro ter razão! Hahahah
Nanie, eu me emocionei e muito lendo tudo o que você escreveu. *-*
ResponderExcluirA história do seu pai é forte, e fiquei muito feliz ao ler que depois de anos ele tá bem!
Eu sei qual é a sensação... meu pai também teve cancer , há mais ou menos 2 anos, fez uma cirurgia, tratou e graças a Deus hoje vive bem. Passei a noite com ele no hospital, troquei os curativos por vários dias... O sofrimento do "durante" é de acabar com qualquer pessoa. Sei que quando eu ler esse livro vou me acabar em lágrimas... Mas ainda assim eu quero ler. É uma realidade que pode acontecer com qualquer pessoa, de qualquer idade, pode ter cura ou não...
Ah, e a personagem que você se identificou... eu sei qual é. Esse foi outro livro que me fez chorar no final...
É impressionante como livros com finais tristes geralmente se tornam meus favoritos.
ResponderExcluirA reflexão que isso traz é que torna o livro maravilhoso pra mim. E tenho certeza de que esse livro não vai ser diferente.
A história de A Culpa é das estrelas deve ser linda e emocionante! Com certeza vou ler esse livro assim que puder!
Rê, o livro mexeu comigo de uma maneira diferente por causa dessa experiência...
ResponderExcluirMeu pai, felizmente, está ótimo - forte e bastante saudável! E por mais estranho que possa parecer, ele foi o alicerce que manteve a família de pé - esse homem é forte demais! hahahah
#todaschoram com a resenha.
ResponderExcluirEu já li, já resenhei e já chorei muito com esse livro.
Acho que a história do próprio leitor irá influenciar seus comentários sobre o livro, mas nenhum deles poderá dizer que não se emocionou com ele
E uma coisa que será comum em todos é que todos vão amar e odiar o livro.
É impossível você não detestar o john, já que ele te faz sofrer igual o diabo. E é impossível não amar o john por todos os personagens maravilhosos que ele te dá.
Bjusss
Thiago, eu exagerei no tamanho da minha resenha, mas você exagerou no tamanho do comentário! hahahah
ResponderExcluirEu já vi uma história assim também - mas achei que era de um dorama japonês (embora não lembre mais qual foi).
Desta vez eu quis fazer isso realmente - imaginar o final e deixar o verdadeira para lá... eu queria um final feliz com "viveram felizes para sempre". Eu adoro livros e filmes com finais felizes - daquele tipo "make you feel good".
Todos os livros bons fazem isso com as pessoas - cada um sente algo diferente lendo o livro... no caso de A Culpa é das Estrelas vai um pouquinho além - porque o livro mexe demais com as emoções das pessoas.
PS: Eu também não >< Já tinha ficado brava com o Daniel Handler (que é o nome verdadeiro do Lemony Snicket) em outro livro por ter inventado os filmes... agora o John Green me invanta banda, livros e game >< Oras... eu queria conhecer na vida real...
PPS: ><
PPPS: Mas é assim mesmo - estamos morrendo, isso é fato. Mas acho que não saber quando isso vai acontecer é um alívio.
Gostei dessa frase de Anderson Cavalcante, embora goste de ver as coisas de outro prisma!
PPPPS: mas a leitura do livro é incrível! A resenha é só... uma resenha >< hahahahaha
Carla, você certamente vai chorar muito com essa história! É linda e emocionante :)
ResponderExcluirDanielle, desculpe >< Não queria te deixar mais triste.
ResponderExcluirO livro é tocante demais, emocionante demais. Ele mexe com nossas emoções de uma forma inigualável. Mas é lindo demais - vale muito a pena conhecer essa história. E você não vai só chorar, você também vai rir - o livro consegue fazer isso!
Obrigada, querida! Meu pai hoje está ótimo e nós ficamos muito felizes ao vê-lo tão bem. Aquilo mexe conosco até hoje - acho que vai mexer para sempre.
Hérida, o livro é forte demais. Acho que quem já passou por isso - seja pessoalmente ou através de algum parente próximo - sentirá ainda mais as passagens do livro.
ResponderExcluirEu imagino que para você seja ainda mais difícil - justamente por se deparar com isso todos os dias. A história é triste, você vai chorar, mas também vai rir... O livro tem uma história linda demais - vale a pena conhecer Hazel e Gus e curtir a história desses dois, mesmo que nossos corações terminem despedaçados...
Cíntia, eu acho que você fez bem em não resistir a ele. A história é linda demais e vale a pena conhecê-lo *-*
ResponderExcluirVocê vai se emocionar com o livro, mesmo não tendo passado por isso com algum parente. Se você quase chorou só com o meu relato, vai se debulhar em lágrimas com o relato de Hazel...
Sim, o meu pai está bem! Já faz algum tempo que ele teve o problema e o câncer aparentemente está curado. O caso é que ele está super bem!
Numa situação desses, não há quem consiga bancar o durão - é demais para qualquer coração.
A vontade existiu, mas valeu a pena ir até o final - o autor conseguiu terminar lindamente a história!
Felipe, eu pensei muito antes de compartilhar essa história... mas acho que não conseguiria explicar o quanto o livro mexeu comigo sem contar isso.
ResponderExcluirComo assim você nunca tinha me ouvido falar do meu pai?! Eu falo dele o tempo todo *-* É meu amorzinho >< No dia dos pais do ano passado, eu usei uma foto minha com ele nos meus perfis!
Essa história da água é realmente muito forte, principalmente por não ser ficção. Mexe conosco até hoje.
Eu adoro o livro e gostei do final, embora ele tenha sido levemente previsível...
Então, você tinha razão, tenho que admitir >< Mas só quanto a #ACEDE, não quanto a Um Dia...
Karolyne, você provavelmente vai sentir na pele algumas passagens do livro - já que o seu pai também passou por esse problema. Você vai se debulhar em lágrimas, mas vale a pena - a história é linda demais!
ResponderExcluirReconheceu?! Eu achei o livro só legalzinho... principalmente por causa desse final despropositado... Ela não merecia morrer - menos ainda quando, finalmente, estava conseguindo as coisas.
Ah, falando nisso, vc assistiu o filme?
ResponderExcluirBarbara, essa história é linda demais, né?! Acho que é impossível alguém ler o livro sem se emocionar ><
ResponderExcluirOs personagens são super realistas - acho que isso torna tudo tão bom e ruim assim...
Lorrine, eu confesso que prefiro os livros com finais felizes >< Mas esse me conquistou - é lindo demais!
ResponderExcluirNão, Karolyne! Eu até queria, mas ainda não assisti o filme. O final, entretanto, deve ser diferente, né?!
ResponderExcluirNanie! Fiquei um tempão sem te visitar, e quando volto sou recebida com esta resenha! OMG, o que falar dela? Vc surpreendeu desta vez, hein? Caprichou no tamanho e nos seus sentimentos. Eu não costumo gostar de resenhas muito pessoais, mas não sei ao certo pq gosto das suas impressões... Sempre que posso, leio todas as suas resenhas e mesmo assim, permaneço acompanhando-a no blog/site... É algo estranho kkkkk
ResponderExcluirBem, vamos parar de falar de mim... Voltando ao livro: eu me interessei por ele principalmente pelo comentário de Markus Zusak na capa... Não havia lido nenhuma resenha até o momento, e agora que li a sua, me deu mais vontade de ler... Eu acabei de terminar A Menina Que Roubava Livros, então no momento estou sem condições de engatar uma leitura triste... Mas ele entrou pra lista, sim. Um dia eu me aventuro em suas páginas...
É, não sei o que dizer... de novo.
ResponderExcluirVocê fez algo que não consegui quando escrevi sobre ele: falou de você.
Eu também ri, e chorei, e ri, e chorei, e, diferente de você de novo, não consegui largar. Sei lá que horas da madrugada, tava lá lendo, com olhos vermelhos e doendo, mas só parei quando acabei...
Milla, eu sempre faço resenhas bastante pessoas - nunca resenhas técnicas. Dessa vez, entretanto, ficou ainda mais pessoal porque citei um episódio que aconteceu na minha vida... entretanto, acho que eu não conseguiria falar desse livro sem mencionar o que aconteceu ao meu pai.
ResponderExcluirO livro é lindo demais, a recomendação de Markus Zusak na capa faz todo o sentido. Vale a pena ler esse livro, caso um dia você decida se aventuras nas páginas de ACEDE.
Raphaella, eu sempre tento dizer o que senti enquanto lia o livro. Dessa vez, a resenha ficou ainda mais pessoal, porque eu não conseguiria explicar o que o livro significou para mim sem tocar nesse episódio que marcou a minha vida.
ResponderExcluirEntão... na verdade, eu também não consegui largar... eu parei na página 120 apenas tempo suficiente para escrever essa pré-resenha. Eu li o livro em um único dia, porque não consegui interromper a leitura. É lindo demais. Eu li algumas páginas com os olhos embaçados de lágrimas, de tanto que estava emocionada e curiosa ><
Depois disto dito e escrito: "Um dos melhores livros que já li na vida, certamente. Mas também um dos mais cruéis - dilacerou meu coração" eu necessito deste livro e de uma ou de uma duzia de caixas de lenço..
ResponderExcluirSonia, o livro é lindo demais! E tenho certeza de que você irá precisar das caixas de lenço, mas vai adorar a história assim como eu adorei!
ResponderExcluirPuxa, Nanie. Tou aqui pensando na sua resenha. A gente depois de ler esse livro fica pensando no quanto a vida é curta, ou melhor, como a Cíntia disse na resenha dela, em como a vida é rara e em como a gente desperdiça tempo. Também fui muito tocada pela leitura por, de certo modo, vivenciar a doença de um ente querido (pulmonar, ainda que não seja câncer). A gente percebe como a vida é frágil e o livro escancara isso na gente. (E puxa, a gente acaba sabendo de coisas das vidas umas das outras que nem imaginava, né?)
ResponderExcluirÉ muito doido mesmo ler esse livro. A gente quer falar tudo, mas não quer dizer nada. Acho que foi um dos livros mais difíceis de resenhar, como eu disse. Um livro pra vida inteira.
Adorei a resenha, de coração.
bjs!
Lil, esse livro mexeu demais comigo, me surpreendeu, me encantou, me emocionou e, por mais inacreditável que possa parecer em um primeiro momento, me divertiu também.
ResponderExcluirÉ uma história linda que mostra como a vida é curta e como nós não temos o menor controle sobre ela. É duro, real e lindo.
É verdade... difícil falar desse livro... difícil demais explicar tudo o que se quer explicar depois de ler essa história ><
Obrigada, Lil.
Essa é a primeira resenha que leio sobre esse livro, mesmo tendo visto muitos comentários sobre ele...
ResponderExcluirUma resenha muito emocionante! Decidi que não quero ler esse livro. Não mesmo! Tive duas situações semelhante e muitíssimo próximas a mim que não tiveram o tão esperado final feliz. Tenho evitado livros abordando esse tema, mesmo que as histórias sejam lindas, pois a vida já é real demais...
Mas quem sabe daqui a alguns anos eu não encontre esse livro por aí...
Géssica, a vida realmente é real demais e cruel também.
ResponderExcluirO livro é muito lindo e a leitura vale a pena, mas com certeza irá mexer demais com suas emoções.
Vale a pena ser lido? Acho que vale, mas se essas duas situações ainda estão recentes, talvez seja mesmo uma boa ideia dar um tempo antes de ler esse livro.