Sem Deixar Rastros, de Harlan CobenArqueiro - 271 páginasUma deliciosa aventura com um dos mais charmosos detetives da literatura contemporânea.

Título: Sem Deixar Rastros
Título Original: Fade Away
Autor: Harlan Coben
Tradutor: Marcelo Mendes
Editora: Arqueiro
ISBN: 978-85-8041-090-7
Ano da Edição: 2012
Ano Original de Lançamento: 1996
Nº de Páginas: 271
Comprar Online: Saraiva / Submarino
Série: Myron Bolitar - Vol. 3
Outros Livros da Série:
- Quebra de Confiança - Vol. 1
- Jogada Mortal - Vol. 2
- Quando Ela se Foi - Vol. 9
- Alta Tensão - Vol. 10
Sinopse:
Myron está se dando muito bem como agente de esportistas. Tem uma equipe pequena, porém confiável e eficaz.
Ele não pretende mudar de ramo ou fazer outra coisa de sua vida. Ou melhor, não pretendia.
Repentinamente surge uma proposta para que Myron retorne às quadras de basquete - depois de tanto tempo longe por causa do problema do joelho.
Não que esperem que ele vá ser um grande jogador - todos sabem que o tempo de Myron já passou e que o joelho dele estará comprometido para sempre.
Na verdade, ele foi chamado para retornar às quadras para que, por trás de tudo, procure por Greg Downing, um grande jogador de basquete que foi rival de Myron nos tempos de escola e faculdade.
O ídolo dos Dragons de Nova Jersey - o time que contratou Myron para jogar e procurar pelo cara - desapareceu sem deixar pistas na reta final do campeonato.
Myron precisa encontrar o jogador, mas também terá que lidar com alguns fantasmas do passado.
O que eu achei do livro:
Não é segredo para ninguém: eu ADORO o Myron Bolitar! E não foi diferente com esse livro - gostei demais de Sem Deixar Rastros.
Acho que o Harlan Coben evoluiu muito nos seus livros. O primeiro da série me decepcionou um pouco, do segundo eu já gostei mais, embora ainda não fosse tão bom quanto os outros dois.
O terceiro ainda não é tão bom quanto o décimo (que é simplesmente maravilhoso), mas é certamente bom demais.
Adoro a forma como as coisas vão se entrelaçando durante a história e como é quase impossível desvendar o final.
Confesso que dessa vez eu não cheguei nem perto de solucionar o caso e que fui completamente enganada durante a história.
O final não só me surpreendeu como me agradou muito! Totalmente possível e super bem explicado.
Aliás, a última cena do livro ficaria perfeita nos cinemas. Por que será que nunca adaptaram a série?! Se não nos cinemas, ao menos em uma série de TV... adoraria ver o Myron e o Win.
Com certeza vale a pena conferir mais essa aventura com o destemido não-detetive Myron Bolitar - que está sempre se metendo em confusões e consegue sair delas como ninguém.
Ainda existe um buraco enorme entre esse terceiro volume e o nono que eu estou super curiosa (e ansiosa!) para preencher. Espero que a Arqueiro não demore muito para publicar os próximos volumes.
PS: Nunca tive nenhum problema em ler essa série fora da ordem.
Claro que ler na ordem seria mais interessante, até para poder acompanhar melhor o desenrolar dos fatos. Entretanto, de maneira geral, os livros são bem definidos e é totalmente possível ler aleatoriamente.
Mas dessa vez eu encontrei um detalhe que me deixou encucada. No décimo livro, Myron também se vê confrontado com seu passado: o irmão mais novo que estava desaparecido (e daí surge o seu sobrinho, que agora tem uma série própria) reaparece (ou algo do tipo).
Mas nesse terceiro livro (nas páginas 195 e 197) não só a mãe do Myron diz que ele é o único filho, como o autor explica que o protagonista mora no porão dos pais desde os 16 anos quando sua irmã foi para a universidade.
Irmã mais velha?! Eu não consigo lembrar de já ter lido qualquer referência a uma irmã mais velha... E, além disso, como assim filho único?! E o irmão mais novo?
Fiquei pensando se isso foi algum erro de tradução ou algum problema de continuidade mesmo... afinal de contas, é uma série bem comprida e alguns bons anos se passaram entre o terceiro e o décimo livros...
Como li bastante livros entre os de Myron, posso estar esquecendo até mesmo de participações da irmã dele (apesar de Myron ser meu detetive favorito dentre os contemporâneos, não é o único que li durante esse tempo), mas que essa passagem me deixou bastante curiosa, isso me deixou.
Alguém aí com uma memória mais fresca poderia me ajudar a esclarecer isso?
Nota: