sábado, 4 de agosto de 2012

O Elevador Ersatz, de Lemony Snicket

O Elevador Ersatz, de Lemony Snicket
Companhia das Letras - 228 páginas
Parece que as desventuras dos órfãos Baudelaire não têm fim.




Título: O Elevador Ersatz
Título Original: The Ersatz Elevator
Autor: Lemony Snicket
Tradutor: Ricardo Gouveia
Ilustrador: Brett Helquist
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 978-85-359-0320-1
Ano da Edição: 2007
Ano Original de Lançamento: 2001
Nº de Páginas: 228
Comprar Online: Saraiva / Submarino
Série: Desventuras em Série - Vol. 6
Outros livros da série:
     - Mau Começo
     - A Sala dos Répteis
     - O Lago das Sanguessugas
     - Serraria Baixo-Astral
     - Inferno no Colégio Interno

ATENÇÃO: Essa é a resenha do sexto livro da série. Se você ainda não leu os primeiros e não gosta de SPOILER, talvez não seja uma boa ideia ler essa resenha. A Nanie evita spoilers, mas como é uma série, não tem como não falar nada do que aconteceu anteriormente.

Sinopse:
Mais uma vez, os órfãos Baudelaire irão ser entregues a novos tutores. Desta vez, Esmé e Jerome Squalor, que moram em um suntuoso apartamento de cobertura na Avenida Sombria, são os escolhidos.
Mas, apesar das aparências, Esmé e Jerome não são os tutores ideais. Ela está mais preocupada com o que está in ou out do que com os órfãos (aliás, só aceitou ser tutora das crianças porque órfãos estão in), enquanto ele está mais preocupado em não discutir do que em ser um bom tutor.
Os órfãos precisam descobrir para onde o conde Olaf levou seus amigos trigêmeos e o que significa C.S.C., enquanto tentam se proteger, afinal de contas, o famigerado conde Olaf não irá desistir de pôr as mãos na fortuna dos Baudelaire.

O que eu achei do livro:
Esse é, definitivamente, o livro mais enjoado de toda a série.
Eu ainda gosto da narrativa do Lemony Snicket, ainda curto seguir as desventuras dos órfãos (não me entendam mal... eu não quero que os órfãos sofram, eu apenas gosto de acompanhar a história das crianças Baudelaire), mas, ainda assim, esse livro demora.
Duas coisas são extremamente irritantes nesse livro. A primeira é Esmé com suas coisas in e out. Eu já não sou muito ligada no que está na moda ou não e ler uma pessoa que vive intensamente de acordo com as tendências extrapola o que posso suportar. Apesar disso, é interessante ver a crítica do autor ao comportamento de nossa sociedade, que dá tanta importância ao que está na moda, sem avaliar se aquilo vale mesmo a pena ou não.
A segunda coisa que me irrita na leitura desse livro é o sotaque que o conde Olaf (é claro que ele aparece nessa história) usa. Apesar de divertido, dá nos nervos ler as falas do vilão da história.
A mitologia da série dá mais uma encorpada nesse livro, onde há o acréscimo de uma importante pista, e isso é muito bacana. O leitor fica com um gostinho de quero mais, tentado a ler os próximos livros de uma só vez para descobrir o que há por trás das desventuras dos irmãos.
Continuo dizendo que reler uma história é ainda mais interessante do que lê-la pela primeira vez. Há tanta coisa que eu percebo agora e que havia deixado passar antes, que me surpreendo ao encontrá-las. Aliás, há um ponto do qual eu não havia desconfiado nem ao pouco (ao menos não me lembro de ter desconfiado disso durante a primeira leitura), mas que agora parece extremamente óbvio, ainda mais com a quantidade de pistas que o autor dá.
O Elevador Ersatz é um dos livros mais fracos da série, mas ainda assim é uma leitura divertida e recomendada.

PS: Claro que eu não iria deixar de compartilhar a dedicatória desse livro. Como já disse antes, as dedicatórias de Lemony Snicket são uma das partes mais divertidas dessa série.
"Para Beatrice -
Quando nos conhecemos, minha vida começou.
Logo depois, a sua terminou."

Nota: 




Dificuldade de Leitura: 


 
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