domingo, 3 de junho de 2012

Private, de James Patterson e Maxine Paetro

Private, de James Patterson e Maxine Paetro
Arqueiro, 207 páginas
Private é resultado de uma parceria que, infelizmente, não deu muito certo.



Título: Private
Título Original: Private
Autor: James Patterson e Maxine Paetro
Tradutor: Débora Isidoro
Editora: Arqueiro
Ano da Edição: 2012
Ano Original de Lançamento: 2010
Nº de Páginas: 207
Série: Private - Vol. 1
Comprar Online: Submarino

Sinopse:
Jack Morgan passou por uma experiência traumática durante o tempo em que serviu o exército, mas agora isso é passado. Com o dinheiro que herdou do pai, ele reabriu a Private - uma agência de investigações. E tornou-a uma referência do ramo.
Agora ele está às voltas com três importantes casos: um serial killer está matando adolescentes - já foram 12 meninas e parece não haver um modus operandi, o que torna ainda mais difícil de descobrir o culpado; a esposa de seu melhor amigo foi assassinada e não há suspeitos além do marido; e a possível fraude nos resultados de jogos de futebol americano, que pode levar a liga profissional à destruição.
Jack e a Private precisam dar conta de tudo isso.

O que eu achei do livro:
Não, você não leu nada de errado nos dados do livro e nem na sinopse. São mesmo três casos em apenas duzentas páginas. Parece que isso vai dar certo? Não. E não deu mesmo.
Eu só havia lido um livro de James Patterson e não havia sido um policial (foi O Diário de Suzana para Nicolas, que eu adorei!), então estava bastante ansiosa para conhecer o autor nesse gênero. Infelizmente, Private não conseguiu me convencer.
A escrita é bem leve, com parágrafos bastante curtos, mas não é fluidia. Acho que isso se deve ao fato de que o leitor acaba não se prendendo à leitura, uma vez que há uma mudança constante entre os três casos. A história é contada em primeira pessoa por Jack, mas em terceira quando o personagem não aparece - o que eu achei bastante estranho.
Em alguns aspectos me lembrei de outros personagens de livros policiais que já havia lido quando lia sobre o Jack, mas ainda assim ele não conseguiu me ganhar. Ele tenta ser sarcástico, mas não chega aos pés de Myron Bolitar, ele é um pegador (afinal de contas, parece que já namorou todas as mulheres citadas no livro), mas não é charmoso como Mikael Blomkvist. No final das contas, Jack não conseguiu me convencer como um bom detetive.
O livro ainda tenta trazer à tona algumas questões sobre o passado do protagonista no exército, mas a questão ficou muito mal desenvolvida - e eu terminei o livro com várias dúvidas. Por exemplo, no caso do suposto serial killer não é dada explicação nenhuma para a falta de modus operandi.
Justine e Nora, a primeira uma agente da Private e a segunda uma policial, são personagens bacanas, mas não conseguiram salvar o livro.
A Arqueiro normalmente manda muito bem em suas revisões, mas dessa vez pisou na bola. Não que esteja muito ruim, mas deixou a desejar em vários pontos. E como a história estava fraca, esse ponto chamou ainda mais a atenção.
Enfim, Private tenta falar de muita coisa, mas acaba não falando de nada e deixando muito a desejar. Eu que sou fã de policiais, não gostei muito dessa história. A própria editora Arqueiro tem livros muito melhores a oferecer - como Dias de Chuva e Tempestade, por exemplo.

Nota: 








Dificuldade de Leitura: 


 
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