quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pollyanna Moça, de Eleanor H. Porter



Título: Pollyanna Moça
Título Original: Pollyanna Grows Up
Autor: Eleanor H. Porter
Tradutor: Luiz Fernando Martins
Editora: Martin Claret
Ano da Edição: 2008
Ano Original de Lançamento: 1915
Nº de Páginas: 222
Comprar Online: Saraiva / Submarino


Sobre o livro:
O livro Pollyanna moça conta duas histórias, que estão interligadas, mas que são bem definidas.
A primeira se passa quando Pollyanna, aos treze anos de idade, vai passar algum tempo na casa da amargurada viúva Mrs. Carew. Ela perdeu o marido e o filho em um espaço de apenas um ano. E depois que o querido sobrinho, Jamie, também sumiu, não havia mais alegrias na vida da pobre mulher, que tentava de tudo para encontrar a criança. E é nesse ambiente que Pollyanna vai viver durante o inverno, enquanto a tia faz uma viagem a qual preferiu não levá-la.
A segunda história se passa quando Pollyanna retorna, com a tia, após uma longa estadia na Alemanha. As coisas estão bem diferentes, já que a fortuna dos Harrington já não existe. Assim, a vida de Pollyanna não seria nada fácil. Mas, a garota, sempre muito espirituosa, vai descobrir maneiras de seguir em frente, ajudar a tia e ser feliz!
E Pollyanna irá, como sempre, usar o Jogo do Contente durante as duas histórias.
"Ela era órfã de mãe, e filha de um pastor pobre do Oeste, criada pela Sociedade das Senhoras Auxiliadoras com doações de Missionários, vindas em barris. Quando era uma menininha quis uma boneca, e tinha confiança de que ela viesse no próximo barril de doações; acontece que nada veio, a não ser um par de muletas. Claro, ela começou a chorar, e foi então que o pai ensinou-lhe um jogo para descobrir algo de bom em todas as coisas que aconteciam. Ele disse a ela que podia começar ficando muito contente por não precisar das muletas. Esse foi o início."

O que eu achei do livro:
Propositalmente, eu não coloquei nenhum detalhe referente ao livro Pollyanna na sinopse. É possível ler Pollyanna Moça sem ter lido o outro livro, mas já vou avisando que não é a melhor ideia. Ler na sequência é muito mais interessante, principalmente porque há menções aos acontecimentos do primeiro livro durante essa segunda história.
Nesse segundo livro, Eleanor H. Porter nos mostra um pouquinho da Pollyanna crescida - aos treze e aos vinte anos. E ela continua uma pessoa adorável, claro! É um prazer enorme acompanhar a vida da garota nesses dois momentos contados com tanto carinho. E o Jogo do Contente, que em alguns momentos poderia ser irritante, é o que dá o brilho à história! É inconcebível como essa menina consegue estar sempre feliz acerca de tudo e, mesmo assim, nunca parecer pedante, ou chata, ou qualquer outra coisa que possa ser considerada um defeito! Confesso que, quando estou triste, "Pollyannas" acabam me deixando irritada (pela sua felicidade irrestrita, volta às mais simples coisas da vida), mas também preciso confessar que é só em um primeiro momento, pois logo depois me dou conta do papel ridículo que estou fazendo e acabo ficando "contente", também, por alguma coisa simples, à qual não estava dando a devida importância! Seria uma delícia encontrar "Pollyannas" por aí! Fariam as pessoas mais felizes, sem dúvida.
A escrita de Elanor H. Porter é simples, fluída e deliciosa! O livro é de leitura bem rápida! Quando me dei conta, já estava terminando a história! Quem já teve o prazer de ler a primeira história, sabe como essa autora consegue escrever de maneira encantadora!
Embora nesse livro os personagens sejam muito bem construídos e a trama seja maravilhosa, eu não o considero tão bom quanto o primeiro. Principalmente pelo final da história, que é um tanto "contente" demais - com tudo se acertando em todos os pontos. Não vou entrar em detalhes, pois não quero contar o que acontece no final do livro, mas ainda assim gostaria de apontar que esse livro apenas não ganhou uma nota máxima, como o primeiro, devido ao seu final "contente demais". Todavia, isso não é motivo para que o considere um livro ruim, muito pelo contrário. Pollyanna Moça é uma leitura deliciosa e tão recomendada quanto o primeiro livro! Afinal de contas, quem não conhece Pollyanna desconhece uma das personagens mais amáveis da literatura universal.


Nota: 








Dificuldade de Leitura: 


 
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