sexta-feira, 22 de março de 2013

Entrando em Forma #02: Os Primeiros Passos

Porque, às vezes, emagrecer é necessário!

Julho de 2011 - por volta de 90 kg


Ok, eu estava mesmo decidida: iria perder peso.
Mas uma coisa é saber que eu queria perder peso - MUITO FÁCIL - outra era fazer algo para alcançar esse objetivo - MUITO DIFÍCIL.

Dizer que eu estava perdida é pouco...

Não tenho plano de saúde (é caro demais e, lembrem-se, nessa época eu estava desempregada) e sabia que ir a um médico do SUS pedir dieta seria inútil.
Aliás, os médicos da rede pública que me desculpem o generalismo, mas nunca encontrei um médico que me tratasse bem pelo SUS - mesmo que fora dele fosse super bem recomendado. Comigo foi sempre assim e só recorro a médicos do SUS quando não há alternativa.

Nesse caso havia: a televisão.
Não, eu não acho que a televisão seja uma caixinha de verdades. Convenhamos, está muito mais para uma caixinha de manipulações do que qualquer coisa, né?!
Mas ainda há coisas que se salvam. E uma delas foi o quadro "Medida Certa" do Fantástico. A primeira edição do quadro, protagonizada por Zeca Camargo e Renata Ceribelli, havia começado em abril (abril de 2011 - como faz tempo!) e os apresentadores conseguiram resultados significativos de forma saudável. Resolvi que aplicaria alguns conselhos do Mácio Atalla - consultor no quadro - e também entraria em forma, ou pelo menos começaria a ganhar mais saúde.

Eu sabia que não conseguiria perder todo o peso que seria necessário (nessa altura do campeonato eu ainda não tinha um peso desejado definido, só sabia que precisava perder muita coisa) de uma hora para outra e que precisaria me esforçar muito para chegar lá.
Decidi começar bem de leve.

Como? Reeducação alimentar e caminhada diária.
Acho que essas duas palavras-chaves são um excelente início.

Primeiro, um quadro geral da Nanie de Junho de 2011: nenhum controle alimentar - frituras, massas, quantidades exageradas de tudo quanto era alimento, não havia horário ou número de refeições pré-definido - e sedentarismo puro - nada de atividade física em nenhum sentido.
Se você também estava no mesmo ponto que eu, acho que é uma boa ideia começar de leve - porque ninguém muda completamente de um segundo para o próximo. Mudar aos poucos é bom para que você possa se adaptar e, conforme for conseguindo se enquadrar naquela primeira proposta, ir em frente buscando novos desafios.

Se você come bastante errado, também como acontecia comigo (eu era um péssimo exemplo), a reeducação alimentar é necessária.
Não apenas durante algum tempo, mas por toda a vida.
Hoje eu faço uma dieta bastante restrita (vou falar dela quando chegar a hora), mas ela não é para o resto da vida - uma hora voltarei a ter uma alimentação normal. 
Entretanto, é importante enfatizar que essa alimentação normal precisa ser saudável e não tresloucada como a minha era (aliás, aqui até cabe uma discussão de como a alimentação normal de hoje em dia não é saudável) e como é a de várias pessoas atualmente.

Também é uma boa ideia começar com um exercício físico mais leve.
Se não está acostumado com atividades físicas, não adianta pensar que irá correr uma maratona dali a dois meses, porque isso não é verdade. Seu corpo, como o meu, certamente não terá elasticidade alguma, seu fôlego será pior do que o de um fumante e sua disposição... bem, não há disposição alguma.
A caminhada é um exercício leve, que apesar de não ser a melhor opção para perder peso, é uma atividade física super válida, tranquila e pouco exigente, é um aeróbico que faz muito bem à sua saúde. Portanto, a caminhada é um ótimo ponto de partida.

No próximo post, vou compartilhar algumas dicas sobre reeducação alimentar e caminhada que foram muito importantes nessa primeira fase!

Acompanhe os posts da série:
- Tudo tem um início





 
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