segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pão e Arte, de Ana Lúcia Merege

Pão e Arte, de Ana Lúcia Merege
Escrita Fina - 222 páginas
Uma deliciosa história sobre artistas que não podiam ficar quietos diante da injustiça de soberanos prepotentes.



Título: Pão e Arte
Autor: Ana Lúcia Merege
Ilustrador: Mariana Erthal
Editora: Escrita Fina
ISBN: 978-85-63877-50-5
Ano da Edição: 2012
Nº de Páginas: 222

Sinopse:
Zemel é apenas um garoto de dez anos - aprendiz de saltimbanco. Quando se pôs sob a tutela do mestre Cyprien de Pwilrie para aprender tudo o que um bom artista precisa saber, o menino não poderia imaginar toda a aventura que o esperava.
Cyprien decide partir com os seus para Golrod - uma cidade que ele ainda não conhecia, onde pretendia mostrar sua arte e ganhar algum dinheiro com isso. Mas no caminho ele descobre que o povo está sofrendo com a fome, porque os governantes decidiram aumentar demais os impostos. E como se isso já não fosse grave o bastante, parte dos fazendeiros corre o risco de se tornar escravo se não conseguir pagar sua parte da dívida - com as péssimas colheitas essa é uma realidade que bate à porta e assusta a população.
Cyprien é apenas um artista, mas não pode ver a população sendo oprimida dessa maneira e decide que irá até Golrod e tentará fazer alguma coisa.

O que eu achei do livro:
Nunca havia lido nada da Ana Lúcia Merege, embora já tenha ouvido falar de outras histórias da autora. Não sabia muito o que esperar desse livro, então foi uma grata surpresa descobrir uma história tão linda e emocionante!
A escrita de Ana Lúcia Merege é simples, mas super gostosa! Um ritmo dinâmico de leitura que agradará leitores de todas as idades e que não os deixará largar o livro enquanto não concluir a leitura.
Zemel, Cyprien e os outros personagens são muito bem desenvolvidos e - quase todos - cativantes. Uma coisa que gosto bastante em livros é quando eu consigo não gostar de algum personagem! Ainda mais bacana é quando se consegue enxergar que esse personagem talvez não seja tão mau assim - e seus atos tenham motivações fortes, mesmo que isso não os justifique.
Nem preciso falar da edição da Escrita Fina, né?! A editora sempre capricha em seus livros - tanto esteticamente, quanto na qualidade do texto. Até mesmo a imagem da capa tem tudo a ver com a história, afinal de contas, em Pwilrie - que é de onde Zemel vem - ninguém é respeitado se fizer malabarismo com menos de cinco bolas. A responsável pela belíssima ilustração da capa e das vinhetas (pequenas ilustrações) que abrem cada um dos capítulos do livro é Mariana Erthal. Adoro quando os livros são ilustrados, mesmo que sejam coisinhas pequenas como é o caso desse - acho que dá um brilho especial à história!
A autora conseguiu criar uma história muito bacana e envolvente. Eu me vi devorando as páginas de Pão e Arte e me deliciando com a aventura desse destemido garoto! O livro é infanto-juvenil, mas é tão gostoso que poderá ser apreciado por leitores de todas as idades.

Nota: 





Dificuldade de Leitura: 


 
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