Título: Sorte ou Azar?
Título Original: Jinx
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano da Edição: 2010
Ano Original de Lançamento: 2007
Nº de Páginas: 285
Comprar Online: Saraiva / Submarino
Sobre o livro:
Jean está de mudança para Nova York. Após ter alguns problemas, que ela prefere não lembrar, a família resolveu que seria melhor ela passar uns tempos em uma outra cidade. E assim, ela vai para a casa dos tios - uma mansão maravilhosa!
"O negócio é que minha sorte sempre foi um terror. Olha só o meu nome: Jean. [...] Sabe que na França os garotos são chamados de Jean? É João em francês. [...] Sou basicamente uma garota que se chama João."Ela é uma garota azarada, aliás, muito azarada (até mesmo tinha o apelido de Jinx por conta de seu grande azar). Mas tinha que admitir que ficar na casa dos tios, não era assim um azar tão grande. Afinal de contas era uma casa enorme, onde ela ficaria com um quarto só para ela.
Mas nem tudo são flores. Ao chegar, Jean encontra com a prima Tory, que não via a cinco anos, e se desespera com a mudança. A prima está muito diferente, não apenas na aparência, mas também nas atitudes.
As coisas entre as duas não seriam fáceis. Mas com a má sorte de Jean, as coisas seriam ainda piores. Tory começa a pensar que Jean quer roubar tudo o que é dela, e vai se vingar da prima. E como se isso tudo já não bastasse, Jean ainda terá que lidar com os seus poderes - isso porque ela é uma bruxa.
"- Você não vê? Nossa tata-tata-tata-tataravó Branwen estava falando de nós. Nós somos as primogênitas de nossas mães. Ou sei lá o quê. Somos a próxima geração de bruxas da família."
O que eu achei do livro:
Esse foi o primeiro livro que li da Meg Cabot. Sério, por mais estranho que possa parecer, eu nunca havia lido nada da autora antes. E não posso negar que a todo instante eu via alguém falando super bem dela e dos livros dela. E assim me senti tentada a experimentar algo da autora. Mas devo dizer que decepcionei um pouco.
Não que o livro seja ruim, ele não é. Mas é bastante infantil e com uma escrita tão simplista, que eu me senti até um pouco subjulgada como leitora. Achei a história um pouco repetitiva e com muitos clichês - que me incomodaram um bocadinho... Por exemplo, a personagem principal fica o livro todo dizendo que ela é super azarada. O tempo inteiro. Praticamente em toda página tem a Jean dizendo o quanto é azarada. Mas, sinceramente, ela não parece assim tão azarada. Então, eu senti que esse "azar" era meio forçado. E tanto era meio forçado que a autora precisava lembrar o leitor o tempo inteiro que a Jean se achava azarada. O livro também é muito previsível... então meio que ficou sem graça.
Talvez, essas impressões tenham sido consequências da grande expectativa que eu tinha quanto a esse livro. Não vai ser por causa desse livro que eu nunca mais vou ler Meg Cabot (até porque comprei dois livros dela... então ao menos um eu ainda tenho aqui na minha pilha para ler), mas já tenho certeza que ela nunca estará entre as minhas autoras favoritas (certeza? tá... até eu mudar de ideia).
Outra coisa que também me incomodou um pouquinho foi a maneira super informal dela escrever. Parecia que eu estava conversando com a Jean e não lendo um livro. Mas isso é justificável, já que o livro é escrito em primeira pessoa. Mas ainda assim eu prefiro um livro como Halo, que é contado em primeira pessoa, mas tem uma escrita linda!
Enfim, o livro não é ruim, mas também não é maravilhoso. É apenas uma leitura divertida para um dia quente.
Nota:
Dificuldade de Leitura: